
Os dados fazem parte de um levantamento obtido com exclusividade pelo G1, com informações sobre as edições do Revalida aplicadas entre 2011 e 2016. Nas seis edições já finalizadas, 4.117 médicos que fizeram a faculdade fora do país conseguiram nota suficiente no exame para revalidarem o diploma. Três quartos deles são brasileiros, bolivianos ou cubanos.
A edição de 2017 ainda não terminou – o resultado da primeira fase foi divulgado em janeiro, depois de passar dois meses suspenso, e a data da aplicação da segunda etapa, inicialmente prevista para março, ainda não foi redefinida.
O Inep afirmou ao G1 que os atrasos se devem ao alto número de candidatos do Revalida que recorreram à Justiça para participar do exame sem apresentar o diploma e a questões burocráticas da lei de licitações.
Os brasileiros que decidiram estudar medicina no exterior respondem por 51,9% de todas as participações registradas nesse período (uma mesma pessoa pode ter participado mais de uma vez no exame), e também são a maioria (52,9%) dos aprovados. Nas seis edições, 2.176 brasileiros conseguiram passar no Revalida, seguidos de 491 bolivianos e 459 cubanos.
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