| Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e  qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto  de bens, direitos e  obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio). Através dela é fornecido o máximo de  informações utéis para as tomadas de decisões, tanto dentro quanto fora  da empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio. Em resumo,  a Contabilidade abrange um conjunto  de técnicas para controlar o patrimônio das organizações mediante a  aplicação do seu grupo de princípios, técnicas, normas e procedimentos  próprios, medindo, interpretando e informando os fatos contábeis aos  donos das empresas. Todas as movimentações existentes no patrimônio  de uma entidade são registradas pela Contabilidade, que resume os fatos  em forma de relatórios e entrega-os aos interessados em saber como está  indo a situação da empresa. |  | 
 Através destes relatórios são analisados os  resultados alcançados e a partir daí são tomadas decisões em relação aos  acontecimentos futuros. Sendo assim, a Contabilidade é a responsável  pela escrituração (registro em livros próprios) e apuração destes  resultados e é só através dela que há condições para se apurar o lucro ou prejuízo em determinado período.
Tem-se por objeto de estudo o Patrimônio das entidades/empresas (pessoa jurídica) ou das pessoas (pessoa  física). Este patrimônio é administrável  e está sempre em constante  mudança.
Trata-se na contabilidade a pessoa jurídica da  entidade como distinta da pessoa física do proprietário. Sendo assim, a  contabilidade é formada para a entidade e não para seus respectivos  donos, estando voltada para os estudos da empresa pessoa jurídica.
A Ciência Contábil desenvolve suas funções em torno do patrimônio como meio para alcançar sua finalidade.
Tem por finalidade registrar fatos e produzir informações que possibilitem ao dono do patrimônio o controle (certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os planos e políticas traçados) e planejamento (decidir qual curso tomar para atingir com mais rapidez, eficiência e  eficácia o objetivo proposto) de como agir no seu patrimônio.
Métodos de Escrituração
A palavra método vem do grego methodos  (caminho) e se refere ao meio utilizado para chegar a um fim. É o  caminho pelo qual se atinge um objetivo. Método de Escrituração é o meio  pelo qual procedemos ao registro de fatos contábeis.
Embora haja diversas maneiras diferentes de  escriturar os fatos contábeis, todas elas procedem de dois métodos  fundamentais: o método das Partidas Simples e o método das Partidas Dobradas.
  
 Método das Partidas Simples
Este método encontra-se em desuso por ser incompleto e  deficiente. Nele, registramos apenas as operações realizadas com  pessoas, omitindo-se o registro de elementos do patrimônio e do  resultado. Todos os itens do patrimônio e do resultado como mercadorias,  veículos, imóveis, despesas, receitas, etc., são controlados  extracontabilmente. Nele, apenas uma das operações débito (D) ou crédito  (C) é contabilizada.
  
 Método das Partidas Dobradas
|  | Descrito pela primeira vez em 1494, na Itália, pelo frade Luca Pacioli  no livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità” (Coleção de conhecimentos de Aritmética, Geometria, Proporção e Proporcionalidade), no capítulo “Particulario de computies et Scripturis”  (Contabilidade por Partidas Dobradas),   que fala sobre um tratado da  contabilidade. Neste capítulo, ele enfatiza que a teoria contábil do  débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e  negativos. O método teve rápida difusão e foi universalmente aceito e  adotado desde esta época, sendo hoje considerado um dos pilares da  contabilidade moderna. Este método reza que em cada  lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser sempre  igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. | 
| Frei Luca Pacioli, o Pai da Contabilidade | 
Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar de um lado, deve consequentemente aumentar do outro lado também.
Como é mais comum uma transação conter  somente duas  entradas, sendo uma entrada de crédito em uma conta e uma entrada  de  débito em outra conta, daí a origem do nome "dobrado".
Maneiras que podem ser lançadas:
1 conta débito + 1 conta crédito
1 conta débito + Várias contas crédito
Várias contas débito + 1 conta crédito
Várias contas débito + Várias contas crédito
1 conta débito + Várias contas crédito
Várias contas débito + 1 conta crédito
Várias contas débito + Várias contas crédito
Sendo assim, seguem quatro verdades:
- Ativo = Passivo + PL
- Saldo devedor = Saldo credor
- Não há débito sem crédito.
- Não há crédito sem débito.
- Saldo devedor = Saldo credor
- Não há débito sem crédito.
- Não há crédito sem débito.
Exemplo 1: Se "X" tem um crédito de $200,00 contra "Y", é certo que "Y" tem um débito de $200,00 para com "X".
Em consequência do método das partidas  dobradas, a soma dos saldos das contas do Ativo deve ser sempre idêntica  à soma dos saldos das contas do Passivo e Patrimônio Líquido (no  Balanço Patrimonial), de tal forma que, se esses dois saldos não  "baterem no centavo", isso denuncia um erro de lançamento que precisa  ser detectado e corrigido.
Em algum momento pode ocorrer uma  modificação na composição quantitativa ou qualitativa do ativo, sem que  ele, como um todo, tenha sido aumentado. Nesse caso, ao aumento de um  dos elementos do ativo corresponderá uma diminuição de igual valor em  outro elemento do ativo. A mesma coisa se aplica ao passivo.
  
Exemplo 2: A empresa XYZ possui  $200.000,00 do item dinheiro no seu patrimônio. Em determinado momento,  foi apurada a necessidade  de comprar um veículo para uso da empresa no  valor de $40.000,00. Realizada a compra, o item veículo aumentou em  $40.000,00 e o item dinheiro foi diminuído nesse mesmo valor.
A utilização das Partidas Dobradas permite que através de um único lançamento, as duas alterações sejam anotadas:
- Redução de $40.000,00 no dinheiro existente no patrimônio; e 
- Aumento de $40.000,00 aplicados em aquisição de veículo.
Em termos contábeis:  Debita-se a conta veículos (representando a aplicação de recurso) e  credita-se a conta caixa (representando a origem dos recursos  aplicados).
Débito e Crédito
| As palavras Débito e Crédito, na linguagem contábil, têm significados muito diferentes daqueles que têm na linguagem cotidiana. É errado associar o débito e o crédito da contabilidade, com “subtração” e “adição” do         financeiro. O correto é associá-los aos termos Destino e Origem, respectivamente.  Debitar significa anotar na  coluna do Débito de uma conta, para aumentar o seu valor (se a conta  representa um Bem ou um Direito), ou para diminuir seu valor (se a conta  representa uma obrigação). Creditar significa registrar  uma importância na coluna de Crédito de uma conta, para aumentar seu  valor (se a conta representa uma obrigação), ou para diminuir seu valor  (se a conta representa um Bem ou Direito). |  | 
Há duas formas de os lançamentos débito e crédito serem feitos:
| D- Estoque C- Bancos | ou | Estoque a Bancos | 
No primeiro caso, "D" e "C" significam débito e crédito, respectivamente. Já no segundo caso, o "a" sinaliza crédito, sem a necessidade de colocar a letra "D" antes da conta Estoque. Tem-se por mais usada a primeira opção.
Débito é a aplicação de recurso, enquanto Crédito é a origem do recurso aplicado. Ou seja, quando um contador faz um  lançamento a débito em uma conta, significa que o dinheiro, o bem ou o  serviço destina-se àquela conta. Agora, quando ele faz um lançamento a  crédito em uma conta, significa que o dinheiro, o bem ou o serviço teve  origem naquela conta.
  
Por exemplo: Uma empresa comprou um terreno do valor de $80.000,00. Para pagar à vista, foi usado o dinheiro disponível no caixa da empresa. Lançamos o registro destas duas contas da seguinte forma:
Por exemplo: Uma empresa comprou um terreno do valor de $80.000,00. Para pagar à vista, foi usado o dinheiro disponível no caixa da empresa. Lançamos o registro destas duas contas da seguinte forma:
D- Imóveis (O terreno teve destino na conta em questão, já que faz parte dos imóveis da empresa.)
C- Caixa (O lançamento teve origem na conta Caixa, já que foi pago à vista com o dinheiro da empresa.)
  
C- Caixa (O lançamento teve origem na conta Caixa, já que foi pago à vista com o dinheiro da empresa.)
Se uma conta recebe algo ou assume o compromisso de entregar algo, é debitada. Se uma conta entrega algo ou adquire o direito de receber algo, é creditada. 

OBS.: Para corrigir um erro em um lançamento contábil, não se usa borracha ou  corretivo. Para corrigi-lo, faz-se o registro contrário. Um débito  anula um crédito e vice-versa (operação conhecida como estorno). Pode-se  usar para corrigir os erros em geral (inversão das contas, lançamentos  em duplicidade, omissão de lançamentos, erro no valor, etc.) vários  tipos de métodos, como por exemplo, estorno do lançamento, lançamento  retificativo, lançamento complementar e ressalva por profissional  qualificado. Para entender melhor esse assunto, clique aqui. 
Patrimônio
|  | Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. É o objeto de estudo da contabilidade. Abrange tudo aquilo que a pessoa tem (bens e  direitos) e tudo aquilo que a pessoa deve (obrigações). Do ponto de  vista contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações  que podem ser         avaliados em moeda. Os bens e direitos constituem a parte positiva do Patrimônio, chamada Ativo. As obrigações representam a parte negativa do Patrimônio, chamada Passivo. | 
Bens
 São bens tudo o que possui valor econômico e que  pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado na realização do  objetivo principal de seu proprietário. São as coisas úteis, capazes de  satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Os bens  classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens  Intangíveis. Os bens fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
Bens Móveis
 São móveis os bens passíveis de remoção sem dano,  seja por força própria ou por força alheia. Ou seja, objetos concretos,  palpáveis, físicos, que não são fixos ao solo. Ex.: dinheiro, veículos,  móveis, utensílios, máquinas, estoques, animais (que possuem movimentos  próprios, semoventes), etc.
Bens Imóveis
São imóveis os bens que não podem ser retirados de  seu lugar natural (solo e subsolo) sem destruição ou dano, ou seja,  aqueles que, para serem deslocados, terão de ser total ou parcialmente  destruídos (pois são fixos ao solo). Ex.: árvores, edifícios, terrenos,  construções, etc.
Bens Tangíveis
Também chamados de bens corpóreos e bens materiais,  são tangíveis os bens que constituem uma forma física, bens concretos,  que podem ser tocados. Ex.: veículos, terrenos, dinheiro, móveis e  utensílios, estoques, etc.
Bens Intangíveis
Também chamados de bens incorpóreos e bens imateriais,  são intangíveis os bens que não constituem uma realidade física e que  não podem ser tocados. Ex.: nome comercial (marca), patente de invenção,  ponto comercial, o domínio de internet, etc.
Direitos 
São os recursos que a empresa tem a  receber e que gerarão benefícios presentes ou futuros. É o poder de  exigir alguma coisa. Pode ser, por exemplo, o valor que uma empresa  receberá decorrente de uma venda a prazo. O comprador já levou a  mercadoria, porém ainda não pagou, então a empresa tem o direito de  receber o valor correspondente. Fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
Exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas a receber, títulos a receber, etc.
Obrigações
São dívidas, valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). Fazem parte do PASSIVO.
Quando se compra um bem a prazo, ele integra-se ao  patrimônio a partir do momento que o fornecedor o entrega. Como foi uma  venda a prazo, a empresa passa a ter uma obrigação com o fornecedor, representada por uma conta a pagar equivalente ao  preço do bem. Assim como aumenta de um lado o Ativo (bem) da empresa, de  outro lado aumenta o Passivo (obrigação) da empresa.
Exemplos de Obrigações: salários a pagar, aluguéis a  pagar, contas a pagar, Fornecedores ou Duplicatas a pagar (referente a  compra de mercadorias a prazo), impostos a pagar (ou impostos a  recolher), etc.
Patrimônio Líquido (PL)
A Situação Patrimonial Líquida também faz parte do PASSIVO (obrigações),  mas contém uma natureza especial, onde também fazem parte das  obrigações os direitos dos acionistas, sócios ou titular da empresa  individual em relação ao patrimônio da pessoa jurídica.
Representa aquilo que, de fato, a pessoa tem. Isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar todas as suas dívidas.
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores  do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade em determinado momento, ou  seja, se a empresa tem um Ativo (bens + direitos) de R$100.000,00 e um  Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio Líquido dessa entidade  será de R$60.000,00.
| 
 
 | Sendo assim: A = P + PL | 
O PL também figura no lado do Passivo em virtude de o capital, reservas, etc., pertencerem aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e não deixa de ser uma obrigação da empresa pessoa jurídica para com os proprietários pessoa física.
Equações Patrimoniais
O estado patrimonial de uma empresa pode apresentar-se de diferentes maneiras na equação patrimonial:
a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido --> Indica uma situação de normalidade da empresa, pois o conjunto  de bens e direitos supera as obrigações (há PL positivo). É uma situação  favorável, positiva ou superavitária.
b) Ativo = Patrimônio Líquido (sendo Passivo = 0) --> Não existe obrigações para com terceiros, o que geralmente ocorre na abertura da empresa, sendo o passivo igual a zero.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) -->  Neste caso, não existe capital próprio, o que significa que o ativo da  empresa foi totalmente financiado com recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> Nesta situação, a empresa se encontra em estado de insolvência,  uma parcela das obrigações ficará sem ser paga, mesmo que a empresa  venda todo o seu ativo. Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar  todas as dívidas. Para eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o  acréscimo de capital por parte dos seus proprietários. Esta é uma  situação denominada Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da seguinte forma:
| PATRIMÔNIO | 
| Ativo | Passivo | 
|                   Bens e Direitos |         Obrigações | 
| Patrimônio Líquido | 
Capital
| O Patrimônio pode ser conceituado como um conjunto de capitais, cuja origem dos capitais está representada pelo Passivo e a aplicação dos capitais pelo Ativo.  O capital é o conjunto de  recursos postos à disposição da empresa, seja por terceiros ou por  proprietários (passivo ou patrimônio líquido). Ou seja, é a soma das riquezas ou recursos acumulados que se destinam à produção de novas riquezas. A expressão Capital tem vários significados distintos, os quais veremos a seguir. |  | 
Capital Social
É o investimento inicial feito pelos proprietários da  empresa e corresponde ao patrimônio líquido inicial. Ele só é alterado  quando os proprietários realizam investimentos adicionais (aumentos de  capital) ou desinvestimentos (diminuições de capital). Também pode  receber a denominação Capital Nominal ou Capital Integralizado.
 
Capital Próprio
 Constitui a riqueza líquida à disposição dos  proprietários. É a soma do capital social, suas variações, os lucros e  as reservas. Ou seja, é aquele que se originou da própria atividade  econômica da entidade, como lucros, reservas de capital e reservas de  lucros. Equivale ao Patrimônio Líquido (ou Situação Líquida).
 
|       Capital de Terceiros Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a pagar) ou compra de mercadorias (estoque) com pagamento a prazo (Fornecedores). |  | 
Corresponde à soma do passivo +  patrimônio líquido da empresa e representa o total dos recursos  utilizados no financiamento das atividades (Passivo Total). É igual a  soma de todas as origens que estão a disposição   da entidade e que estão aplicadas no Ativo (em decorrência do método   das partidas dobradas).
Passivo total = Ativo total = Patrimônio bruto = Total das   origens = Total das Aplicações = Capital Total a Disposição da   Entidade
 
Capital Integralizado e Capital a Integralizar
Os recursos destinados pelos proprietários à formação  do Capital Social nem sempre estão disponíveis para serem transferidos  do patrimônio dos sócios para o patrimônio da entidade (empresa) no ato  de constituição da mesma. Ou seja, nem sempre o capital encontra-se  totalmente integralizado (ou realizado). O Capital Social só é  integralizado (realizado) quando os recursos correspondentes são  transferidos do patrimônio dos sócios para o patrimônio da entidade.
Quando um sócio se compromete formalmente (mediante  contrato social) a entregar certa importância para compor o Capital  Social da entidade à qual pertence, em data futura, embora subscrita,  aquela parcela do capital, correspondente aos recursos não entregues,  encontra-se a integralizar (ou a realizar).
Subscrição é o ato jurídico formal pelo qual o sócio,  acionista ou titular da empresa individual assume a obrigação de  transferir bens ou direitos para o patrimônio da entidade à qual está  vinculado.
Sendo assim, o capital subscrito  pode ou não estar integralizado. Se, ato contínuo à subscrição, a  titularidade dos bens e direitos é transferida para o patrimônio da  entidade, então o capital estará subscrito e integralizado. Caso  contrário, embora o capital esteja subscrito, ainda se encontrará a  integralizar.
  
Capital Autorizado
O capital próprio de Sociedades Anônimas de Capital Aberto (que   negociam suas ações em bolsa ou balcão), a partir da Lei nº6.404/1976, (Lei das S.A.) foi instituido como Capital Autorizado.
Antes desta Lei, toda mudança na Constituição do  Capital Social só poderia ser feita através de uma alteração de  estatuto, contrato ou registro da empresa na Junta Comercial ou Cartório  de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, mas, com a nova Lei, nas  Sociedades Anônimas a Assembleia Geral dos acionistas pode delegar ao  Conselho de Administração (órgão executivo das S.A.) a faculdade de  elevar o Capital Social até um determinado limite autorizado.
Exemplo: A empresa tem um Capital  Social de R$500.000,00, um Capital Integralizado de R$300.000,00 e um  Capital Autorizado de R$800.000,00.
 
 Capital de Giro
Existem dois tipos de investimentos que a empresa  recebe quando inicia suas atividades. Um é conhecido como investimento  fixo, que serve para a aquisição de máquinas, móveis, prédios, veículos,  enfim, para investir em itens do ativo imobilizado. O outro é conhecido  como Capital de Giro.
| Capital de giro é uma parte  do investimento que compõe uma reserva de recursos que serão utilizados  para suprir as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo.  Esses recursos ficam nos estoques, nas contas a receber, no caixa, no  banco, etc. É o conjunto de valores necessários para a empresa fazer  seus negócios acontecerem (girar). Existe a expressão "Capital em Giro",  que seriam os bens efetivamente em uso. O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das necessidades do mercado consumidor, portanto, ele está sempre sofrendo mudanças de investimentos, seja em tipos de ítens ou em quantidades. Quanto maior a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. Nas vendas, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. |  | 
Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou semana. Para isto não ocorrer, as decisões de compra e venda devem ser tomadas com critérios estabelecidos. Sempre que uma decisão for tomada, é necessário que seja feita uma análise sobre a disposição dos recursos financeiros da empresa para isso. Se for tomada uma decisão de compra em excesso ou de dar mais tempo para os clientes nas vendas a prazo, a empresa deverá ter uma quantidade maior de dinheiro (recursos financeiros). Se esse recurso não existe, a entidade vai precisar utilizar recursos emprestados de bancos, de fornecedores ou de outras fontes, o que gerará uma necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio.
Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por decisões tomadas em relação a compras, vendas e à administração do caixa.
Em resumo, Capital de giro (capital circulante ou capital de trabalho) indica a parte do patrimônio que sofre constante movimentação nas empresas, tais como as disponibilidades e os valores realizáveis, diferenciando-se entre estes os créditos, os estoques e os investimentos. São excluídos, portanto, os capitais permanentes (ativo fixo ou imobilizado, investimentos permanentes) e o ativo pendente, que compreende valores contingentes como, por exemplo, despesas do exercício seguinte.
Diferença entre Capital e Patrimônio
Tanto Capital quanto Patrimônio podem, em termos mais amplos, serem considerados sinônimos. Porém é necessário distingui-los, tendo em vista que a expressão capital pode assumir nos termos contábeis todos os significados descritos  acima, enquanto o Patrimônio será sempre o conjunto de bens, direitos e  obrigações vinculados a uma pessoa.
|  | IMPORTANTE: Não confunda dinheiro com capital. Na Contabilidade, os dois termos são coisas distintas. O capital é formado por dinheiro ou qualquer outro bem (móvel ou imóvel) e até por créditos. Se o capital pertencer aos sócios ou aos proprietários, será chamado de capital próprio, porém, se pertencer a pessoas ou empresas alheias à entidade, será chamado de capital de terceiros. O capital, seja próprio ou alheio, sempre estará investido (aplicado) no Ativo da entidade, podendo estar materializado em dinheiro, estando na conta Caixa ou conta Bancos pertencente à entidade. | 
Fatos Contábeis
Fatos contábeis (ou fatos administrativos)  são ocorrências que têm por efeito a alteração da composição do  Patrimônio, seja em seu aspecto qualitativo ou em seu aspecto  quantitativo.
São todos os eventos que ocorrem na  empresa, passíveis de se determinar um valor monetário. O registro de um  fato contábil pode ou não alterar o valor do Patrimônio Líquido da  empresa. Classificam-se  em três grupos: Fatos contábeis permutativos  (qualitativos ou compensativos), Fatos contábeis modificativos (ou  quantitativos) e Fatos contábeis mistos (ou compostos).
| Permutativos, Qualitativos ou Compensativos São fatos que acarretam uma troca (permuta) entre elementos do ativo, do passivo,         ou de ambos, porém sem provocar         alteração no Patrimônio Líquido, alterando apenas a composição  qualitativa dos elementos pertencentes ao Patrimônio. Ex.: compra de uma  máquina à vista - ocorre a permuta de um bem (dinheiro) por outro bem  (máquina), ambos elementos do ativo. | 
 | 
Modificativos ou Quantitativos
São fatos que alteram a composição do Patrimônio e  modificam para mais (modificativos aumentativos) ou para menos  (modificativos diminutivos) a situação líquida da empresa.
| Modificativos aumentativos: envolvem uma conta patrimonial e uma conta de receita, aumentando o Patrimônio Líquido (PL). Ex.: Receita de vendas, receita de aluguel, etc. | 
 | ||||||
| Modificativos diminutivos: envolvem uma conta patrimonial e uma conta de despesa, diminuindo o Patrimônio Líquido (PL). Ex.: pagamento de despesas em geral, etc. | 
 | 
Mistos ou Compostos
São os que envolvem simultaneamente um fato  permutativo (qualitativo) e um fato modificativo (quantitativo),  alterando o Patrimônio Líquido (PL), ou seja, a troca de elemento  patrimonial com lucro ou prejuízo.
| Mistos aumentativos: envolvem duas ou mais contas patrimoniais e uma ou mais contas de receita (venda com lucro, aumenta PL). Ex.: recebimento de duplicatas com juros, pagamento de duplicatas com desconto, reforma de dívida com desconto, vendas com lucro, pagamentos de obrigações com desconto, etc. | 
 | ||||||
| Mistos diminutivos: envolvem duas ou mais contas patrimoniais e uma ou mais contas de despesa (venda com prejuízo, diminui PL). Ex.: recebimento de duplicatas com desconto, pagamentos de duplicatas com juros, reforma de dívida com juros, etc. | 
 | 
Os fatos contábeis alteram o Patrimônio sob seus dois aspectos básicos: o qualitativo e o quantitativo. Ao analisar os fatos permutativos,  observa-se que estes provocam variações estritamente qualitativas, isto  é, modifica-se apenas a natureza dos elementos patrimoniais envolvidos.  Já os fatos modificativos e os fatos mistos geram mudanças reais na expressão monetária da situação líquida, ou seja, provocam variações de natureza quantitativa.
OBS.: Não confunda fato com ato administrativo. O ato administrativo, ao contrário do fato  administrativo, não produz de imediato qualquer alteração no Patrimônio e  não deve ser registrado na contabilidade. Se contabilizado, é chamado  de operação extrapatrimonial (conta de compensação). Encarregar um  empregado a desempenhar determinada tarefa constitui um ATO  ADMINISTRATIVO. Agora, pagar a ele o seu salário define um FATO  ADMINISTRATIVO, pois estará alterando o Patrimônio da entidade.
Livro Diário
|  |       É um livro contábil de preenchimento obrigatório (exigido por  lei) e de maior importância, onde são lançadas as operações DIÁRIAS  de  uma empresa. Nele, são registrados os fatos contábeis em partidas dobradas, ou seja, os totais débito e crédito deverão ser sempre iguais, sendo a conta débito lançada SEMPRE antes da conta crédito. Suas principais características são: Obrigatório, Cronológico e Fundamental ao processo contábil. O livro Diário tradicional pode ser substituído por fichas (contínuas, em forma de sanfona, soltas ou avulsas). Porém, a adoção desse sistema não exclui a empresa de obediência aos requisitos intrínsecos, previstos na lei fiscal e comercial para o livro Diário. | 
| exemplo de livro diário | 
  As empresas que  utilizam fichas,   são  obrigadas a adotar o livro próprio para a inscrição das demonstrações  financeiras.
Em resumo, o Diário registra oficialmente todas as  transações de uma empresa. Sendo assim, é necessário que ele atenda  determinadas exigências e preencha certas formalidades. Estas  formalidades têm a ver com sua apresentação exterior (formalidades  extrínsecas) ou com a escrituração (formalidades intrínsecas).
OBS.: O livro Diário foi instituido pelo Decreto-Lei 486 de 03/03/69 e regulamentado pelo Decreto-Lei 64.567 de 22/05/69.
O livro Diário deve:
- Ser encadernado;
- Ter suas folhas numeradas tipograficamente;
- Ter suas folhas numeradas tipograficamente;
- Se for empresa, deverá ser autenticado pelas Juntas Comerciais ou repartições encarregadas do Registro do Comércio;
- Se for Sociedade Simples ou entidade sem fins lucrativos, deverá ser autenticado no cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;
- Conter termo de abertura e de encerramento (na primeira e última página, respectivamente) devidamente preenchidos e autenticados.
Termo de abertura: finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no Órgão de Registro estipulado e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
Termo de encerramento: indica o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil.
OBS.: Estes termos serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por um contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador.
 Se estas formalidades não forem respeitadas, o Diário acaba sendo completamente invalidado, passando a fazer prova apenas contra o contribuinte.
- Utilização do idioma nacional e da moeda corrente do país;
- Uso da linguagem mercantil;
- Individualização e clareza dos lançamentos nele feitos;
- O registro dos fatos em rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano;
- A inexistência, na escrituração, de intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas, ou transportes para as margens.
- Uso da linguagem mercantil;
- Individualização e clareza dos lançamentos nele feitos;
- O registro dos fatos em rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano;
- A inexistência, na escrituração, de intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas, ou transportes para as margens.
Se estas formalidades não forem respeitadas, será invalidado apenas os registros onde ocorrerem.
Escrituração ManualÉ necessário que o Livro Diário contenha:
- Data da operação (transação); 
- Título da conta débito e da conta crédito;
- Valor do débito e do crédito;
- Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc. O histórico deve ser o mais breve possível, escrito de forma reduzida).
 
- Título da conta débito e da conta crédito;
- Valor do débito e do crédito;
- Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc. O histórico deve ser o mais breve possível, escrito de forma reduzida).
OBS.: Todas as empresas, independentemente do seu porte ou tipo societário,  são obrigadas a efetuar escrituração contábil. Cabe destacar ainda que o  regime tributário que a empresa venha a utilizar também não pode  interferir quanto ao assunto escrituração contábil, pois quem tem  autoridade para emanar sobre este tema é tão somente o CFC (Conselho  Federal de Contabilidade), para o qual os profissionais de contabilidade  são obrigados a prestar contas.
  
Lançamentos no Livro Diário
Lançamento é o meio pelo qual se  processa a escrituração contábil, ou seja, é a forma de se efetuar o  lançamento contábil no livro Diário. Este lançamento é feito a partir de  operações.
Quando debitar e quando creditar?
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 | +A (mais bens e direitos/mais ativo) -A (menos bens e direitos/menos ativo) +P (aumenta dívida/mais obrigações/mais passivo) -P (diminui dívida/menos obrigações/menos passivo) +PL (mais receita/mais patrimônio líquido) -PL (menos receita/mais despesa/mais custo/menos patrimônio líquido) | 
Exemplo 1
Operações realizadas durante o mês de Dezembro de 2011 na empresa "Bem Viver":
1) A empresa retirou dinheiro do caixa para depósito no banco no valor de $200.
D- Banco (+A)..... $200
C- Caixa (-A)....... $200
C- Caixa (-A)....... $200
Explicação: Neste lançamento, a  empresa diminui seu dinheiro disponível em caixa (-A) e aumentou seu  dinheiro disponível na conta banco (+A).
2) Recebimento de $600 de clientes em dinheiro.
D- Caixa (+A)........ $600
C- Clientes (-A)...... $600
C- Clientes (-A)...... $600
Explicação: A empresa recebeu  dinheiro (mais bens) e diminuiu sua conta clientes (menos bens a  receber), pois uma parte acaba de ser paga (a conta clientes significa  valores que ainda não entraram, mas devem entrar - ex: cartão de  crédito, cheque).
3) Pagamento de fornecedor em cheque no valor de $500.
D- Fornecedor (-P)...... $500
C- Banco (-A)............. $500
C- Banco (-A)............. $500
Explicação: A conta  Fornecedores diminuiu em $500, ou seja, diminuiu a dívida (-P), e como  foi pago em cheque, diminuiu o ativo da conta bancos.
4) Constituição da empresa "ABC" - capital totalmente integralizado em dinheiro - $5.000.
D- Caixa (+A)............................ $5.000
C- Capital subscrito (+PL)........... $5.000
C- Capital subscrito (+PL)........... $5.000
Explicação: Nesta operação, os  sócios colocaram dinheiro na empresa, aumentando o caixa. Como o  capital aumentou, há também mais receita (+PL).
5) Compra de veículo com pagamento 50% à vista em cheque e 50% financiado a curto prazo em 10 parcelas. Valor total de $2.000.
D- Veículos (+A)............................ $2.000
C- Banco (-A)................................ $1.000
C- Financiamentos a pagar (+P)...... $1.000
C- Banco (-A)................................ $1.000
C- Financiamentos a pagar (+P)...... $1.000
Explicação: Com a compra do  veículo, a empresa aumentou sua quantidade de bens (+A), pagou 50%, em  cheque, diminuindo este valor do banco (menos recursos) e financiou a  outra metade em 10 parcelas de $100, ou seja, criou uma  dívida/obrigação.
 Exemplo 2
Operações realizadas na empresa XYZ no mês de Abril/2010:
03/04/2010 - Constituição da empresa - o  capital subscrito no contrato social é de R$120.000,00. Os sócios  integralizaram todo o capital em dinheiro.
12/04/2010 - Realizaram a abertura de  uma conta corrente em nome da empresa para realizar sua movimentação e  depositaram R$90.000,00 do dinheiro da empresa nesta conta bancária.
17/04/2010 - Pagaram a despesa com  aluguel do mês corrente (abril/2010), no valor de R$5.000,00. O  pagamento foi realizado em dinheiro.
21/04/2010 - A empresa realizou a  compra de dois computadores e uma impressora. O valor total da compra  foi de R$6.000,00 pago à vista em cheque.
24/04/2010 - A empresa comprou mesas e cadeiras para uso na empresa, desembolsando à vista em dinheiro o total de R$1.600,00.
27/04/2010 - A empresa comprou mercadorias para revender. Efetuou a compra à prazo no valor de R$27.000,00.
30/04/2010 - A empresa vendeu parte de  seus estoques à vista em dinheiro, no valor de R$15.000,00 com CMV  (Custo da Mercadoria Vendida) de R$7.000,00.
Lançamentos:
| LIVRO DIÁRIO | 
|  Data | Conta | Débito | Crédito | 
|  03/04/10 | Caixa (+A) Capital subscrito (+PL) H.:Vlr ref. subscrição de capital social cfe contrato | 120.000 --------- | --------- 120.000 | 
|  12/04/10 | Banco (+A) Caixa (-A) H.: Vlr ref. transferência caixa cfe Doc. Nº | 90.000 --------- | --------- 90.000 | 
|  17/04/10 | Despesa com aluguel (-PL) Caixa (-A) H.: Vlr ref. pgto aluguel mês 04/2010 | 5.000 -------- | -------- 5.000 | 
|  21/04/10 | Equipamentos de informática (+A) Banco (-A) H.: Vlr ref. compra EquipInfoBR cfe NF Nº | 6.000 -------- |  -------- 6.000 | 
|  24/04/10 | Móveis e utensílios (+A) Caixa (-A) H.: Vlr ref. compra ModelarHome cfe NF Nº | 1.600 -------- |  -------- 1.600 | 
|  27/04/10 | Estoque (ou Mercadoria Revenda)(+A) Fornecedores (+P) H.: Vlr ref. compra de mercadorias cfe NF Nº | 27.000 --------- |  --------- 27.000 | 
|  30/04/10 | Caixa (+A) Receita de vendas (+PL) CMV (custo mercadoria vendida) (-PL) Estoque (ou Mercadoria Revenda) (-A) H.: Vlr ref. venda de mercadoria cfe NF Nº | 15.000 --------- 7.000 --------- |  --------- 15.000 --------- 7.000 | 
H: Histórico
Vlr: Valor
ref.: referente
cfe: conforme
NF: Nota Fiscal
Nº: Número
Livro Razão
| O Razão é um livro fundamental ao processo contábil e exigido pela legislação brasileira para empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no Lucro Real. Em virtude de sua eficiência, ele é indispensável em qualquer tipo de empresa. Por meio do razão é possível  controlar separadamente o movimento de todas as contas. O controle  individualizado das contas é importante para se conhecer os seus saldos,  possibilitando a apuração de resultados e elaboração de demonstrações  contábeis, como o balancete de verificação do razão, balanço  patrimonial, etc. Ou seja, é o detalhamento por  contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo usado  para  resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos.  Este livro  agrega as contas  Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por ativo, passivo e  patrimônio líquido e por receitas, despesas e custos. |  | 
Antigamente, o razão existia apenas em  forma de livros, onde se atribuía o título de uma conta para cada  página. Desta forma, havia uma página para Caixa, outra para Banco,  outra para Estoque, e assim por diante. Com o passar do tempo, as folhas  avulsas foram substituindo as páginas do livro, sendo muito comum o uso  das fichas razão hoje em dia.
É dispensada a autenticação ou registro  do livro pelos órgãos competentes, isto porque o Razão é cópia  autentica do que foi escriturado no Livro Diário.   Porém, na  escrituração, deverão ser obedecidas as regras da legislação comercial e  fiscal aplicáveis aos lançamentos em geral.
Deve conter no mínimo as seguintes informações:
  
Nome da conta
Data do lançamento: dia, mês e ano de ocorrência do fato que alterou o valor do componente patrimonial;
Contrapartida: é a conta que completa o lançamento de outra conta que está sendo escriturada;
Histórico do lançamento: descrição do fato administrativo do evento registrável na escrituração;
Débito e Crédito: indicação do valor que será acrescido e/ou diminuído do saldo da conta;
Saldo: diferença entre o somatório do débito e somatório do crédito; e
D/C: indicação da natureza do saldo - D (devedor) e C (credor).
Nome da conta
Data do lançamento: dia, mês e ano de ocorrência do fato que alterou o valor do componente patrimonial;
Contrapartida: é a conta que completa o lançamento de outra conta que está sendo escriturada;
Histórico do lançamento: descrição do fato administrativo do evento registrável na escrituração;
Débito e Crédito: indicação do valor que será acrescido e/ou diminuído do saldo da conta;
Saldo: diferença entre o somatório do débito e somatório do crédito; e
D/C: indicação da natureza do saldo - D (devedor) e C (credor).
OBS.: Se for usado escrituração mecanizada, além destes ítens, deve conter também o nº da folha correspondente no livro diário.
Modelo de Razão
| CONTA: CAIXA | 
| Data | Nº | Contrapartida | Histórico | Débito | Crédito | Saldo | D/C | 
| 01/01/20x7 | 1 | Saldo anterior | 82.000,00 | D | |||
| 12/01/20x7 | 1 | Veículos | Vlr ref. compra de veículo cfe NF Nº | 40.000,00 | 42.000,00 | C | |
| 20/01/20x7 | 2 | Estoques |  Vlr ref. compra de mercadorias cfe NF Nº | 12.000,00 | 30.000,00 | C | |
| 27/01/20x7 | 2 | Banco |  Vlr ref. aumento de caixa cfe Doc. Nº | 10.000,00 | 40.000,00 | D | 
Razonetes
|       Razão e razonete são a mesma coisa. O razonete deriva do razão, ele é uma versão simplificada, uma forma didática do razão. O razonete, também denominado gráfico ou conta em T, é bastante utilizado pelos contadores e é por meio dele que são feitos os registros individuais por conta. Ele foi criado para ser um recurso que ajude o entendimento da mecânica dos lançamentos contábeis. No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do T. Sendo assim, de um lado do razonete registram-se os aumentos e do outro as diminuições. A natureza da conta é que determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições. |  | 
Toda conta de Ativo e todo acréscimo de Ativo são  lançados no lado esquerdo do razonete (lado do débito). Toda conta de  Passivo ou Patrimônio Líquido, bem como os acréscimos, serão lançados no  lado direito do razonete (lado do crédito). Toda diminuição de Ativo  será lançada no lado direito e toda diminuição de Passivo será lançada  no lado esquerdo do razonete.
Em resumo, a importância dos razonetes é  principalmente didática, para ajudar a entender como as operações de uma  empresa ou organização são processadas pela contabilidade. Na prática, a  fonte de dados para a obtenção do balancete (que é a fonte do Balanço  Patrimonial e da DRE), é o Livro Diário.
Exemplo 1
Lançamento: Compra de Veículos no valor de $45.000, à vista, via banco.
No livro diário:
D- Veículos...........$45.000
C- Banco..............$45.000
D- Veículos...........$45.000
C- Banco..............$45.000
No livro razão (razonetes):
|  |  | 
No razonete da conta Veículos, o valor  foi debitado (lado esquerdo) pois gerou um aumento no ativo (bens e  direitos) da empresa. Já no razonete da conta Bancos, o valor foi  creditado (lado direito) pois gerou uma diminuição de ativo (diminuiu o  valor disponível da conta).
Exemplo 2
Alguns lançamentos existentes no Livro Diário:
1) D- Estoque.... $67.000
C- Caixa....... $67.000
C- Caixa....... $67.000
2) D- Caixa....... $70.000
D- Banco.... $30.000
C- Estoque.... $100.000
D- Banco.... $30.000
C- Estoque.... $100.000
3) D- Caixa....... $ 35.000
C- Banco ..... $35.000
C- Banco ..... $35.000
4) D- Estoque............. $ 10.000,00
C- Fornecedores..... $ 10.000,00
   
C- Fornecedores..... $ 10.000,00
Passando para os razonetes:
|  |  | 
|  |  | 
Si: saldo inicial (saldo existente da apuração anterior)
SF: saldo final
 
SF: saldo final
As contas que foram lançadas no Diário a  débito, são lançadas no Razão (razonetes) no lado esquerdo e as que  foram lançadas a crédito no Diário, no lado direito. Em cada razonete é  registrado todas as operações do Livro Diário referentes a conta em questão. 
OBS.: Para ver o quadro sobre que contas debitar e que contas creditar, clique aqui.
O saldo de uma conta é  o valor da diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos do  razonete. Somamos os valores do lado do débito e somamos os valores do  lado do crédito. Após isso, subtraimos o débito do credito ou  vice-versa. O saldo será devedor se a soma dos débitos for maior que a  soma dos créditos e será credor se a soma dos créditos for maior que a  soma dos débitos. No exemplo dado acima, as contas   Estoques,    Caixa e   Banco fecharam com saldo devedor e a conta   Fornecedores fechou com saldo credor. (Em qualquer momento pode-se apurar o saldo do razonete.)
OBS.: Apurado o saldo da conta, o próximo passo é colocar um traço horizontal  logo abaixo dos lançamentos, de lado a lado, com o qual limpamos o  razonete, passando a valer apenas os valores lançados a partir do  respectivo traço. Em seguida, lançamos o saldo final (SF) no débito ou  no crédito, conforme o caso.
Balancete de Verificação do Livro Razão
O balancete de verificação é um demonstrativo  contábil que reúne todas as contas em movimento na empresa e seus  respectivos saldos (saldos de débito/saldos devedores e saldos de  crédito/saldos credores).
 Através do balancete é possível chegar a vários  resultados importantes para   a Contabilidade de uma empresa num dado   período de tempo, bem como elaborar outros   demonstrativos contábeis importantes, como por exemplo, Demonstração  do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP).
É a relação de Contas extraídas do livro Razão  (razonetes) da empresa, ou seja, é o conjunto de todas as contas  (patrimonias e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos  finais. O saldo de cada conta é representado de   acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não apenas de   acordo com o grupo a que pertence.
Ou seja, para elaborar um balancete, cada Conta será  transferida do razonete para ele, com seu respectivo saldo. Assim, se a  Conta no razonete apontar saldo final devedor (lado esquerdo), este  saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete. Se a  Conta apresentar no razonete saldo final credor (lado direito), este  saldo será transportado para a coluna do saldo credor do balancete.
Importante: a soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se houver desigualdade, é sinal de que há erros na Contabilidade da empresa.
Há várias maneiras de se apresentar um   Balancete de Verificação. Em todos eles deve existir o cabeçalho onde  se indica o nome da empresa e a data do balancete. É possível  representá-   lo com os saldos iniciais de cada conta   (devedor ou credor) e com os respectivos   movimentos no período (débitos e créditos),   ou simplesmente com os saldos finais das   contas (devedor ou credor). Este último caso é o mais comum e também o  mais prático.
Exemplo 1
| EMPRESA XYZ - Balancete de Verificação em 31/11/20x1 | ||
| CONTA | SALDO ($) | |
| Devedor | Credor | |
| Caixa | 300.000,00 | |
| Banco conta-corrente | 50.000,00 | |
| Estoques | 9.950,00 | |
| Veículos | 70.000,00 | |
| Depreciação acumulada de veículos | 1.800,00 | |
| Máquinas e equipamentos | 217.340 | |
| Móveis e utensílios | 200.000 | |
| Fornecedores | 210.000,00 | |
| Salários a pagar | 20.000,00 | |
| ICMS a recolher | 110.500,00 | |
| Capital social | 500.000,00 | |
| Receita de vendas | 450.000,00 | |
| Receita financeira | 19.000,00 | |
| ICMS sobre vendas | 110.500,00 | |
| CMV (Custo Mercadoria Vendida) | 252.000,00 | |
| Despesa com salários | 80.000,00 | |
| Despesa com férias | 8.880,00 | |
| Despesa com FGTS | 7.600,00 | |
| Despesa com depreciação | 5.030,00 | |
| TOTAL | 1.311.300,00 | 1.311.300,00 | 
- as contas Caixa, Banco conta-corrente, Estoques, Veículos, Máquinas e equipamentos e Móveis e utensílios fazem parte das contas patrimoniais (ficam no Ativo);
- a conta Depreciação acumulada de veículos faz parte das contas patrimoniais (fica no Ativo), porém, é uma conta retificadora (diminui o ativo) e seu saldo é credor;
- as contas Fornecedores, Salários a pagar e ICMS a recolher fazem parte das contas patrimoniais (ficam no Passivo);
- a conta Capital Social faz parte das contas patrimoniais, ficando no Passivo Total, porém, fica na subdivisão do Passivo, chamada Patrimônio Líquido (PL);
- as contas Receita de vendas, Receita financeira, ICMS s/ vendas, CMV, Desp. c/ salários, Desp. c/ férias, Desp. c/ FGTS e Desp. c/ depreciação fazem parte das contas de resultado, sendo elas receitas, despesas ou custos.
Exemplo 2
Razonetes:
|  |  |  | 
Balancete (simplificado):
|   EMPRESA ABC - Balancete de Verificação em 12/02/20x9 | ||
| CONTA | SALDO ($) | |
| Devedor | Credor | |
| Caixa | 48.500,00 | |
| Banco | 31.500,00 | |
| Fornecedores | 80.000,00 | |
| TOTAL | 80.000,00 | 80.000,00 | 
Livro Caixa
|  |       No  Livro Caixa são  registrados todos os recebimentos e pagamentos em dinheiro, lançados de  forma cronológica (dia, mês e ano). É um livro auxiliar de registro contábil, e seu  uso é facultativo. O Livro Caixa se destina ao controle dos lançamentos  exclusivos de entrada e saída, da conta Caixa da empresa. Quando se inicia uma empresa, é necessário que  ela possua um controle financeiro de seus lucros e despesas. Neste livro  é feito um controle pessoal da empresa, que pode no futuro auxiliar na  declaração do Imposto de Renda. | 
O Livro Caixa é na maior parte das  vezes adotado pela tesouraria da empresa (departamento responsável pela  execução dos recebimentos de receitas e pagamentos de despesas) ou de  qualquer outra entidade com ou sem fins lucrativos.
As anotações devem ser metódicas,  diárias e detalhadas. Não deve-se anotar rendimentos futuros (notas que  ainda não compensaram e cheques pré-datados).   Todas as Notas Fiscais e comprovantes de pagamentos devem ser  guardados pois são eles que ajudarão a preencher o Livro Caixa  corretamente (pode ser de gastos de energia elétrica, aluguel, água,  telefone, material de expediente (escritório) e de limpeza, bem como  reparos e conservação do local, etc.)
Estrutura do Livro Caixa
Deve-se conter no Livro Caixa:
  
- data do registro;
- breve histórico;
- entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente, lembrando que não usa-se os dois em um mesmo registro);
- saldo atual da conta Caixa (saldo anterior mais débito ou menos crédito da conta em questão).
- data do registro;
- breve histórico;
- entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente, lembrando que não usa-se os dois em um mesmo registro);
- saldo atual da conta Caixa (saldo anterior mais débito ou menos crédito da conta em questão).
| LIVRO CAIXA | 
| Data | Histórico | Débito (entradas) | Crédito (saídas) | Saldo | 
| 01/12/2012 | Saldo do mês anterior | - | - | R$750,00 | 
| 07/12/2012 | Recebimento da fatura mês 10/2012 cfe doc nº140 | R$890,00 | R$1.640,00 | |
| 15/12/2012 | Compra material de expediente cfe NF nº89367 | R$250,00 | R$1.390,00 | |
| 20/12/2012 | Pagamento aluguel mês 11/12 cfe documento nº127 | R$520,00 | R$870,00 | |
| 22/12/2012 | Venda de mercadorias cfe NF nº39561 | R$1.000,00 | R$1.870,00 | 
| Saldo do mês | R$1.120,00 | ||
| Saldo anterior | R$750,00 | ||
|  Saldo atual | R$1.870,00 | 
OBS.:   As  empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL estão obrigadas, perante o  fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas  na Lei no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos  de abertura e encerramento.
Erros de Escrituração
A escrituração feita nos livros contábeis não deve  conter intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou  transportes para as margens.
Entretanto, ao desenvolver suas atividades  profissionais, o ser humano pode cometer enganos durante o processo de  escrituração. Estes erros podem ocorrer de diversas formas:
- lançamento de valor incorreto;
- borrões ou rasuras na escrituração;
- espaço em branco;
- lançamentos em duplicidade de valor;
- inversão das contas;
- erro na redação de histórico;
- etc.
- borrões ou rasuras na escrituração;
- espaço em branco;
- lançamentos em duplicidade de valor;
- inversão das contas;
- erro na redação de histórico;
- etc.
Quando os erros acontecem, eles devem ser declarados na  escrituração mediante retificação através de estorno, lançamento  retificativo, lançamento complementar, lançamento de transferência ou  ressalva (por profissional qualificado).
É utilizado quando ocorre duplicidade de um  mesmo lançamento contábil (quando o contabilista faz o mesmo lançamento  duas vezes) ou por erro de lançamento da conta debitada ou da conta  creditada na escrituração das entidades, fazendo um lançamento inverso  àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.
A correção, no caso de duplicidade, é simples. Deve-se  efetuar apenas o estorno do lançamento feito a mais. Se o caso for erro  de lançamento, estornamos conforme o exemplo a seguir.
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu uma mesa para escritório do fornecedor ModelOffice no valor de $4.000,00 e a pagará a prazo.
Lançamento efetuado:
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
C- Banco - $4.000,00
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor ModelOffice.
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
C- Banco - $4.000,00
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor ModelOffice.
Estorno total:
D- Banco - $4.000,00
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
H.: Vlr referente estorno do lançamento feito em xx/xx/20x1, referente compra de uma mesa para escritório.
D- Banco - $4.000,00
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
H.: Vlr referente estorno do lançamento feito em xx/xx/20x1, referente compra de uma mesa para escritório.
Lançamento correto:
D- Móveis e utensílios - $4.000,00
C- Fornecedores - $4.000,00
H.: Vlr referente compra de mesa para escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor ModelOffice.
D- Móveis e utensílios - $4.000,00
C- Fornecedores - $4.000,00
H.: Vlr referente compra de mesa para escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor ModelOffice.
Serve para retificar as contas lançadas erradamente e  para estornar parte do lançamento, corrigindo registros feitos por  importância maior. No caso de o valor ser lançado maior do que é, a   correção pode ser feita estornando   todo o lançamento e depois fazendo o   lançamento no valor correto, ou então   estornando apenas a diferença dos valores.
Exemplo:  A empresa Alfa adquiriu um veículo do fornecedor AutoCar no valor de $60.000,00 à vista em dinheiro.
Lançamento efetuado: 
D- Veículos - $80.000,00
C- Caixa - $80.000,00
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
D- Veículos - $80.000,00
C- Caixa - $80.000,00
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
Estorno da diferença: 
D- Caixa - $20.000,00
C- Veículos - $20.000,00
H.: Vlr referente estorno de parte do lançamento lançado à maior no dia xx/xx/20x1, referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
D- Caixa - $20.000,00
C- Veículos - $20.000,00
H.: Vlr referente estorno de parte do lançamento lançado à maior no dia xx/xx/20x1, referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
Serve para complementar um lançamento feito de  importância menor. No caso de o valor ser lançado menor do que é, a  correção pode ser feita através   do estorno total e posterior lançamento   correto, ou do lançamento complementar   apenas da diferença do valor lançado para o que de fato é correto.
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu um veículo do fornecedor AutoCar no valor de $60.000,00 à vista em dinheiro.
Lançamento efetuado: 
D- Veículos - $6.000,00
C- Caixa - $6.000,00
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
D- Veículos - $6.000,00
C- Caixa - $6.000,00
H.: Vlr referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
Lançamento complementar:
D- Veículos - $54.000,00
C- Caixa - $54.000,00
H.: Vlr referente complemento da importância lançada à menor no dia xx/xx/20x1, referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
D- Veículos - $54.000,00
C- Caixa - $54.000,00
H.: Vlr referente complemento da importância lançada à menor no dia xx/xx/20x1, referente compra de veículo, conforme NF nº290 do Fornecedor AutoCar.
Lançamento de Transferência
Regulariza o lançamento da conta debitada ou creditada indevidamente, através da transposição do valor para a conta adequada.
– Transferência: é o lançamento que promove a  regularização da conta indevidamente debitada ou creditada, através da  transposição do valor para a conta adequada;
Exemplo: A empresa Alfa adquiriu uma mesa para escritório do fornecedor ModelOffice no valor de $4.000,00 e a pagará a prazo.
Lançamento efetuado: 
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
C- Fornecedores - $4.000,00
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor ModelOffice.
D- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
C- Fornecedores - $4.000,00
H.: Vlr referente aquisição de mesa p/ escritório, conforme NF nº589 do Fornecedor ModelOffice.
Lançamento de transferência: 
D- Móveis e utensílios - $4.000,00
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
H.: Vlr referente transferência da importância lançada erroneamente no dia xx/xx/20x1, em conta de Máquinas e equipamentos.
D- Móveis e utensílios - $4.000,00
C- Máquinas e equipamentos - $4.000,00
H.: Vlr referente transferência da importância lançada erroneamente no dia xx/xx/20x1, em conta de Máquinas e equipamentos.
Quando se tratar de um erro de redação observado antes  mesmo do encerramento do respectivo lançamento, a retificação ocorre no  próprio histórico. Ou seja, se o erro for verificado antes de se   terminar de redigir o histórico do   lançamento, basta se utilizar de alguma   expressão do tipo: "digo", "isto é", "ou   melhor", "aliás", "em tempo", etc.    Vejamos um exemplo:
 D – Veículos R$20.000,00
C – Caixa R$ 20.000,00
H.: Referente à compra de um computador, digo, de um automóvel conforme nota fiscal nº 00053.
C – Caixa R$ 20.000,00
H.: Referente à compra de um computador, digo, de um automóvel conforme nota fiscal nº 00053.
Nos casos de borrões, rasuras, lacunas, saltos de linhas  ou de páginas, a ressalva deve ser assinada por profissional registrado  no CRC (Conselho Regional de Contabilidade). Os borrões, falhas de  impressão e outros erros que comprometam a autenticidade do Livro  Diário, poderão ser sanados através de declaração, assinada pelo  contador, tornando sem efeito aquela folha e refazendo, a seguir, os  lançamentos ali contidos.
Se ocorrer borrões ou rasuras no livro contábil, deverá ser feita a ressalva relativa ao erro, datar e assinar na própria folha do livro, ao lado da rasura ou do borrão. Ressalvar significa ratificar, confirmar, a correção feita através da rasura ou dos borrões no lançamento. A ressalva deve ser feita pela contabilista.
Saltos de linhas ou de páginas
Se houver saltos de linhas no livro contábil, estas deverão ser preenchidas com traços horizontais, e com a devida ressalva, datada e assinada pelo contabilista. No caso de saltos de páginas, estas deverão ser preenchidas com um traço diagonal, e com a respectiva ressalva.
Omissão de lançamentos
A omissão se dá por esquecimento. Ex.: Na época apropriada, o contabilista deixou de efetuar o registro de um fato, por um motivo qualquer. Passado algum tempo, ele verificou a omissão. Neste caso, a correção é simples. Basta efetuar o registro do fato no dia em que se verificou a omissão, mencionando, no histórico, a data de sua efetiva ocorrência e o motivo do atraso.
Quando a omissão implicar falta de recolhimento de impostos, a empresa deverá providenciar os devidos recolhimentos, espontaneamente, acrescidos dos encargos correspondentes.
Contas
|  | Conta é o nome técnico que  identifica cada componente  do patrimônio (Bens, Direitos e Obrigações  ou Patrimônio Líquido) e cada elemento de resultado (Despesas e   Receitas). A função da conta é representar a variação  patrimonial que um fato promove no patrimônio da empresa. Todo fato  mensurável em dinheiro é representado por uma conta. É através das contas que a contabilidade  consegue exercer o seu papel. Todos os acontecimentos que ocorrem  diariamente na empresa (como compras, vendas, pagamentos e recebimentos)  são registrados pela contabilidade em contas próprias. | 
Assim, toda movimentação de dinheiro efetuada dentro  da  entidade é registrada em uma conta denominada Caixa, os objetos  comercializados  pela entida  de são registrados em uma conta denominada  Mercadorias/Estoques, e assim por  diante.
Exemplo: Suponha que você vá ao  banco e efetue um depósito em seu próprio nome. Sendo correntista do  banco, você terá uma conta aberta em seu nome, o que significa dizer que  o valor depositado vai ser anotado em um registro, destinado a  demonstrar todas as suas transações com o banco, chamado Conta.   Da mesma forma que o banco, as empresas utilizam contas para registrar  as transações ocorridas.
Teoria das Contas
Ao longo da história da Contabilidade, a  classificação das contas tem dividido os doutrinadores entre várias  respostas, resultando em formas diferentes de classificação e  interpretação das contas. Isto fez com que aparecessem várias escolas  defensoras de seus princípios para justificar os critérios adotados para  classificação das contas. Entre as teorias apresentadas pelas escolas,  três delas se tornaram as mais importantes: Teoria personalista, Teoria  materialista e Teoria patrimonialista.
  Teoria Personalista
Para a escola personalista, as contas (elementos patrimoniais) podem ser representadas por pessoas com as quais são mantidas relações jurídicas, ou seja, que se  relacionam com a entidade em termos de débito e crédito. Todos os  débitos efetuados nas contas dessas pessoas representam suas  responsabilidades, enquanto todos os créditos representam seus direitos  em relação ao titular do Patrimônio.
Por essa teoria, as contas são classificadas segundo a  natureza da relação jurídica que essas pessoas mantêm com o titular do  Patrimônio.
Na Teoria personalista, temos três tipos de contas (pessoas):
a) Proprietários: consiste nos responsáveis  pelas contas do patrimônio líquido e suas variações, como receitas e  despesas. São, portanto, contas dos proprietários: Capital social,  Receita de vendas, Custo da mercadoria vendida (CMV), ICMS sobre vendas,  Devoluções de vendas, Receitas financeiras, Reserva legal, etc.
b) Agentes consignatários: consiste nas  pessoas (contas) a quem a entidade confia a guarda os bens (Ativo), ou  seja, que representam os bens. São, portanto, contas dos agentes  consignatários:  Caixa, Banco, Veículos, Móveis, Terrenos, etc.
c) Agentes correspondentes: consiste nas  pessoas que representam as contas de direitos (Ativo) ou obrigações  (Passivo). São terceiros, que se situam na posição de devedor ou credor  da entidade. São, portanto, contas dos agentes correspondentes as contas  em que a entidade mantém esse tipo de relação jurídica, como por  exemplo, Clientes e Fornecedores. Os clientes devem à empresa o valor  correspondente a suas compras a prazo e os fornecedores são credores da  empresa em relação às vendas a prazo que a esta foram feitas. Daí  resulta que Clientes é conta devedora e Fornecedores é conta credora.
Teoria Materialista
A escola materialista se opôs a teoria  personalista, defendendo que as contas representam entradas e saídas de  valores e não simples relações de débito e crédito entre pessoas  (excluídas as relações com terceiros).
Esta é uma visão mais econômica do que vem a ser a conta,  a relação entre as contas e a entidade é uma relação material e não pessoal, de sorte que a conta só deve existir enquanto houver também o elemento material por ela representado.
As contas dividem-se em:
a) Integrais (ou Elementares): são as representativas   dos bens, dos direitos e das obrigações   da entidade, ou seja, Ativo e Passivo Exigível.
b) Diferenciais (ou Derivadas): são as representativas   do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da entidade.
Teoria Patrimonialista
É a teoria usualmente adotada no Brasil. Segundo ela, criada por Vincenzo Masi, o objeto de estudo da  ciência contábil é o Patrimônio de uma entidade. A contabilidade tem  como finalidade controlar este patrimônio e apurar o resultado das  empresas.
Estas contas se classificam da seguinte forma:
a) Contas Patrimoniais: são as contas   representativas dos bens e dos direitos (Ativo),   das obrigações (Passivo) e do Patrimônio Líquido (PL) da entidade.
Classificação das Contas
Em consequência da Teoria Patrimonialista,   atualmente mais usada e aceita como a mais adequada entre os contadores, as contas são classificadas em dois   grandes grupos: as contas patrimoniais   e as contas de resultado.
Contas Patrimoniais
São aquelas contas que representam o Ativo (indica a  existência de Bens e Direitos) e o Passivo (indica a existência de  Obrigações e Patrimônio Líquido da entidade, formado pelo capital  social, as reservas e os prejuízos acumulados). São essas contas que  representam o Patrimônio da empresa, através do Balanço Patrimonial.
Contas de Resultado
São as Receitas e as Despesas do período, que devem  ser encerradas no final do exercício para que se apure o resultado do  exercício. Este resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado ao  Patrimônio através da conta Prejuízos acumulados (quando o resultado for  negativo), ou Reserva de lucros (quando o resultado for positivo).
São acontecimentos que modificam a situação líquida  da empresa e representam variações no Patrimônio da entidade. Estas  contas não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que o  resultado do exercício seja apurado.
Classificação das Contas quanto ao Funcionamento do Mecanismo Débito e CréditoQuanto a sua funcionalidade, as contas se dividem em:
Contas Unilaterais - são aquelas que sofrem variações somente em um sentido (registro a débito ou registro a crédito). Ex: as contas de receitas serão via de regra creditadas e as de despesas debitadas.
Contas Bilaterais - São aquelas que sofrem variações nos dois sentidos, aceitando tanto registro de débito quanto de crédito. Ex: Caixa, Banco Conta Movimento, Duplicatas a receber, etc. Elas podem apresentar tanto saldo devedor quanto saldo credor. Quando apresenta saldo devedor, é chamada de Conta bilateral ativa e quando apresenta saldo credor, é chamada de Conta bilateral passiva.
Balanço Patrimonial
| O Balanço  Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente  (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o  Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada). No Balanço, o Patrimônio se encontra em  equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as  obrigações e as  participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade  patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa  quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio  e quanto se tem de cada um). O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL; Aplicações = Origens; Bens + Direitos = Obrigações.  Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a  igualdade de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa  que há erros na contabilidade da entidade). O BP demonstra, de maneira organizada, quais  são (aspecto qualitativo) e quanto valem (aspecto quantitativo) os bens,  direitos e obrigações.  |  | 
Em resumo,  o Balanço Patrimonial é a demonstração  contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa  determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade.
  
OBS.: Para saber mais sobre o Patrimônio (bens, direitos e obrigações), clique aqui.
O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna  do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo  (determinado por convenção).
No lado esquerdo são discriminados os bens e  direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando  seu valor monetário (aspecto quantitativo).
No lado direito são discriminadas as obrigações  (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e  por sua expressão monetária.
Também no lado direito são discriminadas as contas do  Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os  recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.:  investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado), reserva de  lucros, etc.
| Balanço Patrimonial | |
| ATIVO | PASSIVO | 
| bens + direitos | obrigações com terceiros | 
| PATRIMÔNIO LÍQUIDO | |
| obrigações com a empresa (diretores, acionistas, etc.) | |
| TOTAL ATIVO                    $ | TOTAL PASSIVO                $ | 
| (Total ativo = Total passivo) | 
Conceitos importantes:
Curto prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte.
OBS.: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração maior do que o período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Longo prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações com vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte.
Grau de liquidez - é o maior ou menor prazo no qual os Bens e os Direitos podem ser transformados em dinheiro. Ex.: conta Caixa é a de maior  liquidez, por já ser dinheiro. Já a conta Veículos é de menor liquidez  que a conta Caixa, pois demora mais para se transformar em dinheiro  (primeiro precisa-se vender o veículo para depois ter o dinheiro em  mãos).
Nível de exigibilidade - é o maior ou menor prazo existente para que as Obrigações sejam pagas. As contas que deverão ser pagas mais rapidamente (curto  prazo) têm um maior nível de exigibilidade do que as contas que serão  liquidadas (pagas) em um prazo maior (longo prazo).
Realizável - representa tudo o que se pode mudar, converter, transformar em  disponibilidade (dinheiro), sendo uma expressão usada no Ativo. Exemplo:  uma duplicata de cliente é um direito realizável e em um determinado  momento ela se transformará em dinheiro.
Classificação das Contas no BP
Todos as contas do Ativo encontram-se discriminadas no lado esquerdo do Balanço Patrimonial e são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos patrimoniais que representam. Ou seja, de acordo com a  rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro (ordem de liquidar as  dívidas, de pagar os compromissos). Os ítens de maior liquidez aparecem  no começo do Ativo, já os de menor liquidez aparecem em último lugar.  Ex.: a conta Caixa é a de maior liquidez, encontrando-se no topo. Já a  conta Máquinas e Equipamentos tem uma liquidez menor, encontrando-se  classificada mais abaixo, pois não possui o mesmo potencial que a conta  Caixa para ser convertida em dinheiro.
Todas as contas do Passivo encontram-se discriminadas no lado direito do Balanço Patrimonial e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade. As contas são originadas de recursos de terceiros e são classificadas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas  contas que serão liquidadas mais rapidamente (curto prazo) aparecem no  topo da coluna do Passivo, e as que serão pagas em um prazo maior (longo  prazo) aparecem mais para o final.
Já no Patrimônio Líquido (PL) (que faz parte do Passivo), também do lado direito do Balanço Patrimonial, as contas são originadas de recursos próprios,  como investimentos feitos pelos proprietários (dinheiro aplicado) para  abertura da empresa, por reserva de lucros, prejuízos ou lucros  acumulados, etc. Quando o saldo do PL aumenta, significa que a empresa  ficou mais rica. Quando o saldo do PL diminui, significa que ela ficou  mais pobre.
IMPORTANTE.: É importante saber que os Lucros Acumulados só podem existir em empresas de pequeno porte. Nas Sociedades por Ações (SAs, Companhias, empresas de grande porte), deve haver distribuição de lucros, sendo a    conta Lucros Acumulados uma conta transitória usada para a transferência do lucro apurado do   exercício. De acordo com a Lei 11.638/07, torna-se obrigatória a destinação total dos Lucros nas SAs e empresas de grande porte.
IMPORTANTE: Sociedades de Grande Porte são empresas que apresentaram faturamento superior a 300 milhões de  reais no exercício imediatamente anterior ao que estamos encerrando.  Adicionalmente, são também consideradas de grande porte empresas com  ativos iguais ou superiores a 240 milhões de reais.
De acordo com o artigo 178 da Lei 6.404/76 (Lei das  Sociedades por Ações), as contas são classificadas nos seguintes grupos,  segundo os elementos do patrimônio que representam:
| Balanço Patrimonial | |
| ATIVO | PASSIVO | 
| Circulante | Circulante | 
| Não Circulante | Não Circulante | 
| Ativo realizável a longo prazo | |
| Investimentos | Patrimônio Líquido | 
| Imobilizado | Capital social | 
| Intangível | Reservas de capital | 
| Ajustes de avaliação patrimonial | |
| Reserva de lucros | |
| Ações em tesouraria | |
| Prejuízos acumulados | |
| TOTAL ATIVO $ | TOTAL PASSIVO $ | 
O artigo 179 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por  Ações) fala sobre como as contas deverão ser classificadas. Porém,  podemos classificá-las da seguinte forma para um melhor entendimento:
| Balanço Patrimonial | |
| ATIVO | PASSIVO | 
| Circulante | Circulante | 
| Disponibilidades | Fornecedores | 
| Créditos | Obrigações trabalhistas | 
| Estoques | Empréstimos e financiamentos (CP) | 
| Outros créditos | Obrigações tributárias | 
| Despesas antecipadas | Provisões e encargos das provisões | 
| Outras obrigações | |
| Não Circulante | |
| Realizável a longo prazo | Não Circulante | 
| Investimentos | Exigível a longo prazo | 
| Imobilizado | |
| Intangível | Patrimônio Líquido | 
| Capital | |
| Reservas | |
| Ajustes de avaliação patrimonial | |
| Prejuízos acumulados | |
| TOTAL ATIVO $ | TOTAL PASSIVO $ | 
As contas que fazem parte dos grupos e subgrupos acima demonstrados se classificam de formas diferentes. A partir da próxima página veremos qual o significado de cada grupo (Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) e também seus subgrupos e contas existentes.
Ativo
| O Ativo faz parte das Contas Patrimoniais e compreende o conjunto de Bens e Direitos da organização (entidade,  empresa), possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em  dinheiro (proporcionando ganho para a empresa). É a parte positiva da posição patrimonial e  identifica onde os recursos foram aplicados. Representa os benefícios  presentes e futuros para a empresa. As contas do Ativo são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez (de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro). |  | 
É um recurso controlado pela entidade como resultado  de eventos passados e do qual se espera que resultem, no futuro,  benefícios econômicos para a entidade. Ou seja, deve ser compreendido  como o conjunto de recursos financeiros e econômicos que são  administrados de forma a gerarem mais recursos financeiros e econômicos.  A finalidade de uma empresa é o lucro, e o Ativo é a aplicação de bens e  direitos de modo a produzir lucro.
Para que algo possa ser considerado um ativo, é  necessário que ele cumpra quatro requisitos: constituir bem ou direito  para a empresa, ser de propriedade, posse ou controle da sociedade, ser  mensurável monetariamente e  trazer benefícios (ou expectativa de  benefícios) para a empresa. O dinheiro é o ativo por excelência, pois é o  meio de troca da economia e sua liquidez é plena. 
As contas deste grupo não se encerram com a apuração  do resultado do exercício e podem ser debitadas ou creditadas, sendo o   saldo  sempre devedor (com exceção das Contas redutoras do ativo).
O Ativo se divide em duas partes: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
|  | O Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que  será transformado em dinheiro rapidamente. São contas que estão  constantemente em giro,  movimento, circulação. Neste grupo são registrados os bens e direitos  que a empresa consegue realizar (transformar) em dinheiro até o final do  exercício seguinte, ou seja, no curto prazo. Ex: Uma empresa cujo exercício  social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o encerramento do  exercício de 31 de dezembro de 2006, deverá classificar no curto prazo  (ativo circulante) todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de  2007. | 
OBS.: As contas de  direitos classificadas nesse grupo se transformarão em dinheiro  aumentando o caixa da empresa (ex.:  Clientes) ou diminuindo pagamentos  pendentes (ex.: Adiantamento a fornecedores). 
Fazem parte do Ativo Circulante os grupos a seguir:
Compreendem valores existentes em Caixa e Bancos,  assim como as aplicações de curtíssimo prazo e liquidez absoluta.  Significa o que está disponível para a empresa, podendo ser utilizado a  qualquer momento e para qualquer fim. As contas deste grupo estão a todo  instante sendo movimentadas (entra e sai dinheiro). São elas:
|  Caixa: dinheiro existente (em espécie) na empresa, sendo o item de maior  liquidez (rapidez com que pode ser convertido em dinheiro). Quando for  necessário usar este dinheiro, ele estará à disposição na própria  empresa.  Banco conta movimento: nessa conta são registrados os recursos depositados em contas-correntes  de livre movimentação. As contas de livre movimentação são as contas  bancárias cujo saldo pode ser sacado imediatamente pelo cliente, no todo  ou em parte. São as contas que a empresa usa para fins de compras (com  cheque ou cartão), vendas (recebimentos de compras parceladas),  empréstimos, etc. OBS.: Também pode existir a conta Poupança (se a empresa tiver). |  | 
 Aplicações financeiras: a curto prazo, representam os investimentos efetuados pela empresa em  títulos de liquidação imediata (que sejam prontamente conversíveis em  dinheiro). Ou seja, são investimentos por um curto período,  pois assim que a empresa necessitar do dinheiro, ela pode se desfazer da  aplicação e usá-lo. São realizadas pelas entidades com o objetivo de  obter recursos financeiros, geralmente sendo realizadas junto a  estabelecimentos bancários (as empresas normalmente efetuam essas  aplicações por obter boas taxas remuneratórias, por excesso de recursos  monetários,  por   obrigações contratuais ou por falta de opção de  negócios).
 Aplicações financeiras: a curto prazo, representam os investimentos efetuados pela empresa em  títulos de liquidação imediata (que sejam prontamente conversíveis em  dinheiro). Ou seja, são investimentos por um curto período,  pois assim que a empresa necessitar do dinheiro, ela pode se desfazer da  aplicação e usá-lo. São realizadas pelas entidades com o objetivo de  obter recursos financeiros, geralmente sendo realizadas junto a  estabelecimentos bancários (as empresas normalmente efetuam essas  aplicações por obter boas taxas remuneratórias, por excesso de recursos  monetários,  por   obrigações contratuais ou por falta de opção de  negócios).- Aplicações com rendimentos prefixados: a empresa fica sabendo, no dia da aplicação, o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção monetária prefixada mais os juros.
- Aplicações com rendimentos pós-fixados: a empresa somente fica sabendo quanto ganhou com a operação no dia do seu resgate.
 Depósitos bancários à vista: para cheques e/ou transferências que entrarão na conta da empresa a curto prazo.
 Depósitos bancários à vista: para cheques e/ou transferências que entrarão na conta da empresa a curto prazo. Etc.
 Etc.São direitos que a empresa tem a receber. Fazem parte deste grupo as contas:
 Duplicatas a receber ou Clientes:   valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa. Esta  conta é usada quando o cliente compra e leva o produto ainda sem ter  pago o valor total que deve (compra a crédito com cartão ou com cheque  pré-datado, compra parcelada a curto prazo).  Ou seja, são valores ainda  não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias.
 Duplicatas a receber ou Clientes:   valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa. Esta  conta é usada quando o cliente compra e leva o produto ainda sem ter  pago o valor total que deve (compra a crédito com cartão ou com cheque  pré-datado, compra parcelada a curto prazo).  Ou seja, são valores ainda  não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias. Títulos a receber: são representados, na maioria das vezes, por  notas promissórias.   Esses títulos podem ser originários de duplicatas não pagas no  vencimento, cujos valores renegociados  passam a ser representados por  notas promissórias ou por outro título equivalente com prazo de  vencimento  dilatado, conforme acordo entre as partes. Representam  também valores de  empréstimos a receber de terceiros e de vendas não  ligadas às operações normais da empresa, tais como vendas de  investimentos como ações, debêntures, imóveis, etc.
 Títulos a receber: são representados, na maioria das vezes, por  notas promissórias.   Esses títulos podem ser originários de duplicatas não pagas no  vencimento, cujos valores renegociados  passam a ser representados por  notas promissórias ou por outro título equivalente com prazo de  vencimento  dilatado, conforme acordo entre as partes. Representam  também valores de  empréstimos a receber de terceiros e de vendas não  ligadas às operações normais da empresa, tais como vendas de  investimentos como ações, debêntures, imóveis, etc. Outras contas a receber: são valores ainda não recebidos, decorrentes da prestação de serviços a  prazo (no curto prazo). São os serviços prestados e ainda não  faturados, sendo um direito a receber que a empresa possui. Fazem parte  as contas:
 Outras contas a receber: são valores ainda não recebidos, decorrentes da prestação de serviços a  prazo (no curto prazo). São os serviços prestados e ainda não  faturados, sendo um direito a receber que a empresa possui. Fazem parte  as contas:Juros a receber: são os juros a receber de terceiros originários de empréstimos, bem como de outras operações nas quais os juros não sejam agregados aos próprios títulos.
    Adiantamento a fornecedores: os adiantamentos efetuados a fornecedores de matéria-prima ou produto para revenda são registrados nessa conta.  OBS.: A baixa será efetuada por ocasião do efetivo recebimento,  registrando-se o custo total na correspondente conta de Estoques, e caso  haja saldo a pagar, na conta Fornecedores, no passivo circulante.etc.
3) Estoques
| São as mercadorias para serem revendidas que a  empresa possui. Essa conta registra o valor dos estoques na data do  fechamento do balanço. São contas deste grupo:  Estoque de produtos acabados: produtos cujo processo de fabricação foi concluído e já se encontram em condições de venda.  Estoque de mercadorias para revenda: compreende as mercadorias adquiridas para comercialização.  Estoque de produtos em elaboração: são classificados todos os produtos que, no fechamento do balanço,  ainda se encontram em fase de produção. Compreende todos os custos  aplicados nesses produtos. Em empresas prestadoras de serviços, essa  conta é chamada de Serviços em Andamento. |  | 
 Estoque de matéria-prima: quando se trata de produtos que ainda não tenham sofrido qualquer tipo  de uso para produção de novos produtos. No comércio, esse estoque é  chamado de Material de Revenda.
 Estoque de matéria-prima: quando se trata de produtos que ainda não tenham sofrido qualquer tipo  de uso para produção de novos produtos. No comércio, esse estoque é  chamado de Material de Revenda. Estoque de materiais: compreende todo tipo de material existente na empresa, tanto aquele que  se incorpora ao produto como aquele auxiliar da produção, administração  e entregas.
 Estoque de materiais: compreende todo tipo de material existente na empresa, tanto aquele que  se incorpora ao produto como aquele auxiliar da produção, administração  e entregas.OBS.: a conta Estoque de materiais pode ser dividida em outras contas, como por exemplo:
Estoque de matéria-prima
Estoque de materiais secundários
Estoque de embalagens
Estoque de peças para reposição
Etc.
|  |  Estoque de mercadorias em trânsito: compreende os bens comprados pela empresa que, na data do balanço, se acham em transporte a caminho da empresa.  Provisão para ajuste ao valor de mercado: conta redutora do ativo (clique aqui)  Etc. | 
São as contas a receber que não se enquadram nos  grupos anteriores, sendo contas de curto prazo, assim como as demais do  Ativo Circulante.
OBS.: Deve-se  observar a relevância de cada conta do balanço e decidir se vale a pena  considerá-las como um item isolado ou não. Se não, deve-se agrupá-las  com outras contas. A não ser em casos especiais, nenhum  item com menos de 5% do ativo circulante precisa ser destacado. Acima  de 10%, convém refletir sobre a necessidade de destacá-lo ou não e com  mais de 20% certamente deve ser destacado. Essa não é, contudo, uma  regra fixa. É apenas uma sugestão geral que precisa ser analisada em  cada caso.
Fazem parte deste grupo:
 Impostos a recuperar: impostos pagos no ato da compra de mercadorias, incidentes sobre as compras realizadas. Denomina-se a recuperar pois quando ocorrer a vendas das mercadorias, o valor de imposto pago será reduzido dos Impostos a recolher (referente à venda de mercadorias). Desta forma, a empresa pagará  apenas a diferença de valor, diminuindo o imposto das compras do imposto  das vendas.  São contas de impostos a recuperar:
 Impostos a recuperar: impostos pagos no ato da compra de mercadorias, incidentes sobre as compras realizadas. Denomina-se a recuperar pois quando ocorrer a vendas das mercadorias, o valor de imposto pago será reduzido dos Impostos a recolher (referente à venda de mercadorias). Desta forma, a empresa pagará  apenas a diferença de valor, diminuindo o imposto das compras do imposto  das vendas.  São contas de impostos a recuperar:ICMS a recuperar: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (alíquota de 17%, podendo variar dependendo da legislação vigente)
PIS a recuperar: Programa de Integração Social (alíquota de 1,65%, podendo variar dependendo da legislação vigente)
COFINS a recuperar: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (alíquota de 7,6%, podendo variar dependendo da legislação vigente)
IPI a recuperar: Imposto sobre Produtos Industrializados (alíquota varia dependendo do produto)
Etc.
OBS.: A empresa apenas não irá recuperar o imposto quando o valor de compras  for maior que o valor de vendas (o que raramente acontece).
 Adiantamento a terceiros: pagamentos ou parcelas de pagamentos antecipadas   a terceiros, mas sem  vinculação específica ao fornecimento de bens,   produtos ou serviços predeterminados. Ou seja, se for adiantamento  relacionado a produtos para revenda ou que fazem parte do produto, se  classificará na conta Adiantamento a fornecedores. Já os demais adiantamentos, de coisas que a empresa adquire (sem um tipo determinado), classifica-se nesta conta.
 Adiantamento a terceiros: pagamentos ou parcelas de pagamentos antecipadas   a terceiros, mas sem  vinculação específica ao fornecimento de bens,   produtos ou serviços predeterminados. Ou seja, se for adiantamento  relacionado a produtos para revenda ou que fazem parte do produto, se  classificará na conta Adiantamento a fornecedores. Já os demais adiantamentos, de coisas que a empresa adquire (sem um tipo determinado), classifica-se nesta conta. Adiantamento a funcionários: nesta conta devemos juntar todas as operações de créditos a  funcionários por adiantamentos concedidos por conta de salários,  de  despesas, de empréstimos e outros. Quando chegar o dia de pagamento de  cada um destes itens, o valor que constar de adiantamento deverá ser  reduzido do valor a ser pago pela empresa. São contas de adiantamento a  funcionários:
 Adiantamento a funcionários: nesta conta devemos juntar todas as operações de créditos a  funcionários por adiantamentos concedidos por conta de salários,  de  despesas, de empréstimos e outros. Quando chegar o dia de pagamento de  cada um destes itens, o valor que constar de adiantamento deverá ser  reduzido do valor a ser pago pela empresa. São contas de adiantamento a  funcionários:Adiantamento para viagens
Adiantamento de salários
Adiantamento de 13º salário
Adiantamento de férias
Etc.
 Aluguéis ativos a receber: valor de aluguel que a empresa tem a receber, sendo um direito.  Exemplo: no final do mês, ano, ou data estipulada entre as partes, o  cliente deverá pagar para a empresa o valor de aluguel do imóvel. A  empresa forneceu o ambiente e agora ela tem o direito de receber o  dinheiro equivalente a este aluguel. Sendo assim, é o aluguel que o  cliente usou e ainda não pagou (que será pago em uma data estipulada).
 Aluguéis ativos a receber: valor de aluguel que a empresa tem a receber, sendo um direito.  Exemplo: no final do mês, ano, ou data estipulada entre as partes, o  cliente deverá pagar para a empresa o valor de aluguel do imóvel. A  empresa forneceu o ambiente e agora ela tem o direito de receber o  dinheiro equivalente a este aluguel. Sendo assim, é o aluguel que o  cliente usou e ainda não pagou (que será pago em uma data estipulada).  Etc.
 Etc.5) Despesas Antecipadas
Aqui são classificadas as aplicações de recursos em despesas cujo  benefícios para a empresa ocorrerão no exercício seguinte. Ou seja, são  valores relativos a despesas já pagas e que beneficiarão o exercício  seguinte àquele da data de encerramento do balanço (contas realizadas em  aproximadamente 12 meses, dependendo do ciclo operacional da empresa).
São despesas a vencer, a apropriar, a transcorrer,  antecipadas. Elas serão futuramente apropriadas decorrente dos  pagamentos feitos antecipadamente, sendo direitos da empresa.
OBS.: Por se  tratar de aplicação antecipada de recursos financeiros em despesas a  serem incorridas no exercício seguinte, a sua apropriação às contas de  resultado terá lugar à medida que os benefícios forem auferidos  (obtidos).
Contas que fazem parte deste grupo:
 Prêmio de seguros a vencer (ou a apropriar): quando  a empresa faz um contrato de seguro, o segurador se obriga com a  segurada  mediante pagamento de um prêmio, a indenizá-la de prejuízo  decorrente de riscos futuros, previstos no contrato.   Ex.: Seguro de vida dos funcionários, Seguro de automóvel, Seguro da  empresa, etc.
 Prêmio de seguros a vencer (ou a apropriar): quando  a empresa faz um contrato de seguro, o segurador se obriga com a  segurada  mediante pagamento de um prêmio, a indenizá-la de prejuízo  decorrente de riscos futuros, previstos no contrato.   Ex.: Seguro de vida dos funcionários, Seguro de automóvel, Seguro da  empresa, etc. Aluguéis passivos a vencer (ou a apropriar): pagamento antecipado de aluguéis pela empresa, mas que ainda não foram  usados pelo tempo contratado. Sendo assim, é direito da empresa usufruir  dos aluguéis pelo tempo que foram pagos.
 Aluguéis passivos a vencer (ou a apropriar): pagamento antecipado de aluguéis pela empresa, mas que ainda não foram  usados pelo tempo contratado. Sendo assim, é direito da empresa usufruir  dos aluguéis pelo tempo que foram pagos.OBS.: Tem a denominação passivos pois é uma conta que se relaciona a eventos que importam em redução do patrimônio da entidade. Por isso, é uma conta de despesa.
 Assinaturas e anuidades a apropriar: são títulos de assinaturas que a empresa compra por "x" meses ou por um ano, seja de jornais, revistas, TV a cabo, etc. Ex.: Assinatura de um jornal pelo período de um ano com pagamento à vista  (foi pago pela empresa o valor de um ano de assinatura, sendo assim, por  um ano a empresa tem o direito de usufruir do pacote).
 Assinaturas e anuidades a apropriar: são títulos de assinaturas que a empresa compra por "x" meses ou por um ano, seja de jornais, revistas, TV a cabo, etc. Ex.: Assinatura de um jornal pelo período de um ano com pagamento à vista  (foi pago pela empresa o valor de um ano de assinatura, sendo assim, por  um ano a empresa tem o direito de usufruir do pacote). Antecipação de comissões e prêmios: referente as comissões e prêmios recebidos pela venda de contratos, venda de produtos, etc.
 Antecipação de comissões e prêmios: referente as comissões e prêmios recebidos pela venda de contratos, venda de produtos, etc. Juros passivos a vencer: são juros diversos pagos antecipadamente pela empresa. A realização é  "pro rata tempore" (proporcional ao tempo). Aparece, por exemplo, em  empréstimos bancários feitos pela empresa, como encargo financeiro. Ex.:  Juros de 3% ao semestre.
 Juros passivos a vencer: são juros diversos pagos antecipadamente pela empresa. A realização é  "pro rata tempore" (proporcional ao tempo). Aparece, por exemplo, em  empréstimos bancários feitos pela empresa, como encargo financeiro. Ex.:  Juros de 3% ao semestre.OBS.: Assim como na conta Aluguéis passivos a vencer, tem a denominação passivos pois é uma conta que se relaciona a eventos que importam em redução do patrimônio da entidade, sendo uma conta de despesa.
 Variações monetárias passivas a vencer: quando  a empresa faz um empréstimo bancário, há encargos financeiros que  deverão ser realizados (pagos) de acordo com o contrato firmado  (realização proporcional ao tempo). É o caso das variações monetárias  passivas a vencer. Ex.: Correção monetária medida pelo IGP-M com índice de 1,75% no 1º semestre/2010   e de 0,38% no 2º  semestre/2010. Os índices já foram pagos antecipadamente, por isso devem  permanecer nesta conta, sendo um direito da empresa.
 Variações monetárias passivas a vencer: quando  a empresa faz um empréstimo bancário, há encargos financeiros que  deverão ser realizados (pagos) de acordo com o contrato firmado  (realização proporcional ao tempo). É o caso das variações monetárias  passivas a vencer. Ex.: Correção monetária medida pelo IGP-M com índice de 1,75% no 1º semestre/2010   e de 0,38% no 2º  semestre/2010. Os índices já foram pagos antecipadamente, por isso devem  permanecer nesta conta, sendo um direito da empresa.OBS.: O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
 Honorários técnicos antecipados: honorários decorrentes de serviços técnicos-profissionais pagos antecipadamente aos serviços prestados.
 Honorários técnicos antecipados: honorários decorrentes de serviços técnicos-profissionais pagos antecipadamente aos serviços prestados. Etc.
 Etc.Ativo Não Circulante
|  |       São registrados  os direitos que serão realizados (transformados em dinheiro) após o final do exercício seguinte (longo prazo), assim como os bens de uso  (veículos, máquinas, etc.) e de renda  da empresa (aluguéis, imóveis para vendas, etc.). Ou seja, no Não Circulante são incluídos todos os bens de natureza duradoura destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. OBS.: As contas que aparecem em um Balanço Patrimonial apurado dia 31/12/12, no grupo Ativo Não Circulante, poderão ser transformadas em dinheiro somente após o dia 31/12/13, pois encontram-se no longo prazo. | 
O Ativo Não Circulante está dividido em 4 grupos: Realizável a longo prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
São classificados neste grupo as contas de bens e direitos da empresa cujas realizações se darão no longo prazo (após o término do exercício seguinte). Também estão inseridas neste  grupo  as contas de direitos sem prazo de vencimento. Ou seja, quando  não se determina o prazo de vencimento do direito, em contabilidade,  entende-se como de longo prazo. São contas de natureza devedora, assim  como as do Ativo Circulante. Exemplo: Venda de  mercadorias no valor de R$ 4.500,00, a ser paga em 32 parcelas. Uma   parte dessas parcelas serão pagas no longo prazo, sendo assim, serão  classificadas na conta Clientes a LP no grupo Realizável a longo prazo.
 Segundo o inciso II do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas no Ativo Realizável a Longo Prazo serão classificadas do seguinte modo:
"Os direitos realizáveis após o término do  exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou  empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),  diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não  constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.”
Vejamos algumas contas que fazem parte deste grupo:
 Aplicações financeiras de longo prazo: aplicações que a empresa faz, mas que só terá o direito de retirar o dinheiro aplicado após um prazo de 12 meses. Ex.: Aplicação financeira de 18 meses.
 Aplicações financeiras de longo prazo: aplicações que a empresa faz, mas que só terá o direito de retirar o dinheiro aplicado após um prazo de 12 meses. Ex.: Aplicação financeira de 18 meses. Depósitos bancários a longo prazo: cheques e/ou transferências a receber que entrarão na conta da empresa a  longo prazo (após o período de 12 meses ou  dependendo do ciclo  operacional da empresa, se este for superior a 12 meses).
 Depósitos bancários a longo prazo: cheques e/ou transferências a receber que entrarão na conta da empresa a  longo prazo (após o período de 12 meses ou  dependendo do ciclo  operacional da empresa, se este for superior a 12 meses). Duplicatas a receber de longo prazo: também conhecida como Clientes de longo prazo, são valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa a longo prazo. Ex.: Um cliente comprou uma mercadoria no valor de R$3.600,00 e parcelou-a  em 36 vezes, sendo cada parcela de R$100,00. Uma parte destas parcelas  será classificada na conta Duplicatas a receber de curto prazo, já a outra parte será classificada na conta Duplicatas a receber de longo prazo (pois serão pagas após o final do exercício seguinte).
 Duplicatas a receber de longo prazo: também conhecida como Clientes de longo prazo, são valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa a longo prazo. Ex.: Um cliente comprou uma mercadoria no valor de R$3.600,00 e parcelou-a  em 36 vezes, sendo cada parcela de R$100,00. Uma parte destas parcelas  será classificada na conta Duplicatas a receber de curto prazo, já a outra parte será classificada na conta Duplicatas a receber de longo prazo (pois serão pagas após o final do exercício seguinte). Outras contas de longo prazo: haverá, de acordo com cada empresa, diversas outras contas que serão realizadas a longo prazo.
 Outras contas de longo prazo: haverá, de acordo com cada empresa, diversas outras contas que serão realizadas a longo prazo. Despesas antecipadas de longo prazo: tem a mesma função que as despesas antecipadas do Ativo circulante,  porém, as que aqui são classificadas, irão trazer benefícios para a  empresa somente após o final do exercício seguinte (no longo prazo).    Elas serão futuramente apropriadas decorrentes dos pagamentos feitos  antecipadamente, sendo direitos da empresa.
 Despesas antecipadas de longo prazo: tem a mesma função que as despesas antecipadas do Ativo circulante,  porém, as que aqui são classificadas, irão trazer benefícios para a  empresa somente após o final do exercício seguinte (no longo prazo).    Elas serão futuramente apropriadas decorrentes dos pagamentos feitos  antecipadamente, sendo direitos da empresa. Empréstimos, adiantamentos ou vendas: independentemente do prazo de realização, por determinação legal, devem ser classificados no Realizável a longo prazo os valores a receber (desde que não constituam negócios usuais na exploração do objeto da empresa) provenientes de:
 Empréstimos, adiantamentos ou vendas: independentemente do prazo de realização, por determinação legal, devem ser classificados no Realizável a longo prazo os valores a receber (desde que não constituam negócios usuais na exploração do objeto da empresa) provenientes de:Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sociedades coligadas
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sociedades controladas
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a diretores
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a sócios
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a acionistas
Empréstimos, adiantamentos ou vendas a participantes no lucro da companhia
OBS.: No caso dos empréstimos, eles apenas serão classificados de acordo com a operação (Ativo Circulante se for receber até o final do curto prazo ou Ativo Realizável a Longo Prazo se for receber após o término do curto prazo) se a atividade da empresa que fez o empréstimo for efetivamente essa, ou seja, de fazer empréstimos, pois este é o produto que ela oferece. Ex.: Financeiras, bancos, etc.
 Empréstimo compulsório: é um tributo estabelecido por lei, onde o contribuinte adquire uma  determinada quantia de  dinheiro em forma de empréstimo para depois  resgatá-lo, conforme as determinações estabelecidas por lei. Serve para  atender a situações excepcionais, e só pode ser instituído pela União.
 Empréstimo compulsório: é um tributo estabelecido por lei, onde o contribuinte adquire uma  determinada quantia de  dinheiro em forma de empréstimo para depois  resgatá-lo, conforme as determinações estabelecidas por lei. Serve para  atender a situações excepcionais, e só pode ser instituído pela União.OBS.: O Empréstimo compulsório está previsto no Artigo 15 do Código Tributário Nacional, onde diz: "Somente a União nos seguintes casos excepcional, pode instituir empréstimos compulsórios:
I – guerra externa, ou sua iminência;
II – calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III – conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.”
Cabe ressaltar o que diz o Artigo 148 da Constituição Federal:
"A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.”
 Empréstimo para incentivo fiscal: incentivo fiscal é um mecanismo pelo qual o governo estimula a parceria  público-privada para o financiamento de projetos. Sendo assim, o  governo abre mão do recebimento de um imposto (podendo ser uma redução  de alíquota, isenção, compensação, etc.) e permite que o pagador  (empresa) invista diretamente em atividades que geram algum tipo de  ganho social.
 Empréstimo para incentivo fiscal: incentivo fiscal é um mecanismo pelo qual o governo estimula a parceria  público-privada para o financiamento de projetos. Sendo assim, o  governo abre mão do recebimento de um imposto (podendo ser uma redução  de alíquota, isenção, compensação, etc.) e permite que o pagador  (empresa) invista diretamente em atividades que geram algum tipo de  ganho social. Etc.
 Etc.No grupo Investimentos são classificadas as participações e aplicações financeiras de caráter permanente, com o objetivo de gerar rendimentos para a empresa  de forma que esses bens e direitos não sejam destinados à manutenção das atividades normais da companhia.
 Segundo o inciso III do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da seguinte forma:
"As participações permanentes em outras  sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no  ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da  companhia ou da empresa.”
Segue abaixo algumas contas que fazem parte deste grupo:
 Obras de arte: as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento,  sendo elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma  obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve  ter a intenção de vendê-la. Ex.: Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à atividade da empresa).
 Obras de arte: as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento,  sendo elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma  obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve  ter a intenção de vendê-la. Ex.: Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à atividade da empresa).OBS.: Poderá haver  na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo antiguidades  (quadros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata,  etc.). Todos estes investimentos poderão, em um futuro ainda não  previsto, gerar renda caso a empresa opte por colocá-los a venda.
  
Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não relacionado a atividade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou longo prazo), deverá classificar o bem no Ativo circulante (se for no curto prazo) ou no Realizável a longo prazo (se for no longo prazo), não sendo mais classificado no grupo Investimentos.
Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não relacionado a atividade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou longo prazo), deverá classificar o bem no Ativo circulante (se for no curto prazo) ou no Realizável a longo prazo (se for no longo prazo), não sendo mais classificado no grupo Investimentos.
 Investimento em ouro: uma forma de investimento (aplicação) que tem por objetivo gerar lucro para a empresa.
 Investimento em ouro: uma forma de investimento (aplicação) que tem por objetivo gerar lucro para a empresa. Propriedades para investimento: também conhecido como bens de renda,   são usadas como  forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo  propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de atividades  da própria companhia. Ex.: Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.
 Propriedades para investimento: também conhecido como bens de renda,   são usadas como  forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo  propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de atividades  da própria companhia. Ex.: Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas. Terrenos e imóveis para futura utilização: são bens que a empresa tem mas não usa e também não coloca como  geradores de renda. No futuro, essas terras e imóveis poderão servir  para expansão da empresa ou para abrigar parte das suas atividades. Ex.: Terrenos para expansão
 Terrenos e imóveis para futura utilização: são bens que a empresa tem mas não usa e também não coloca como  geradores de renda. No futuro, essas terras e imóveis poderão servir  para expansão da empresa ou para abrigar parte das suas atividades. Ex.: Terrenos para expansãoOBS.: Quando for decidido que serão usados para este devido fim, deverão ser classificados no Ativo Imobilizado, pois serão de uso para as atividades da empresa.
 Participações societárias: são participações (investimentos) em outras sociedades (coligadas e  controladas) que não são destinadas à  venda. A empresa não deve ter a  intenção de se desfazer destes investimentos em um horizonte previsível.  Ou seja, são participações em outras empresas  obtidas com o objetivo  de mantê-las em caráter permanente para se obter o controle societário  ou por interesses econômicos, como por exemplo, fonte permanente de  renda. Se a empresa comprar a participação esperando sua valorização  para vendê-la, ela deve ser registrada no Realizável a longo prazo. São elas:
 Participações societárias: são participações (investimentos) em outras sociedades (coligadas e  controladas) que não são destinadas à  venda. A empresa não deve ter a  intenção de se desfazer destes investimentos em um horizonte previsível.  Ou seja, são participações em outras empresas  obtidas com o objetivo  de mantê-las em caráter permanente para se obter o controle societário  ou por interesses econômicos, como por exemplo, fonte permanente de  renda. Se a empresa comprar a participação esperando sua valorização  para vendê-la, ela deve ser registrada no Realizável a longo prazo. São elas:Investimentos em Coligadas: uma sociedade é considerada Coligada quando a empresa investidora possui influência significativa na administração dela mas não a controla. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela prevê que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada uma Coligada.
OBS.: Percentuais menores de participação podem levar uma sociedade a ser  considerada coligada, bastando que a empresa detenha ou exerça o poder  de participação nas decisões das políticas financeiras ou operacionais  da investida, sem controlá-la.
           Investimentos em Controladas: quando  a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa,  esta é chamada de Controlada. Ou seja, é uma sociedade controladora  aquela que, direta ou indiretamente, for titular dos direitos acionários  que assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações  sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores  (conselho de administração e diretores),  tomando as principais decisões  na vida da empresa (este poder fica assegurado quando a empresa  investidora possui mais de 50% do capital votante da investida.
OBS.: Se todas as  ações de uma empresa pertencerem a outra, ela não é apenas controlada.  Ela passa a ser uma subsidiária integral (empresa cujo capital pertence  unicamente a uma outra empresa).
 Participações em outras empresas: são ações/cotas em outras empresas que não sejam coligadas e  controladas. Dessa forma, quando a empresa compra essas ações, ela passa  a fazer parte do quadro de acionistas da empresa em questão. Ou seja,  possuir ações de uma empresa é o mesmo que possuir um pedaço dela. Em  tese, você é dono de uma fração de cada prédio, automóvel e qualquer  outro bem da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é sua parcela.
 Participações em outras empresas: são ações/cotas em outras empresas que não sejam coligadas e  controladas. Dessa forma, quando a empresa compra essas ações, ela passa  a fazer parte do quadro de acionistas da empresa em questão. Ou seja,  possuir ações de uma empresa é o mesmo que possuir um pedaço dela. Em  tese, você é dono de uma fração de cada prédio, automóvel e qualquer  outro bem da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é sua parcela. Provisão para perdas prováveis na realização de Investimentos: conta redutora do ativo (clique aqui)
 Provisão para perdas prováveis na realização de Investimentos: conta redutora do ativo (clique aqui) Etc.
 Etc.3) Imobilizado
No Imobilizado são classificados os bens e direitos  de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção das  atividades normais da empresa, servindo a sua estrutura. A empresa não prentende vender os seus bens e direitos, ou seja, não há intenção de  transformá-los em dinheiro. Caracterizam-se por se apresentarem na forma  tangível (bens corpóreos).
OBS.: Bens corpóreos, tangíveis ou materiais são  os bens que constituem uma forma física, bens concretos, que podem ser tocados.
Segundo o inciso IV do artigo 179 da Lei 6.404/76 (redação dada pela Lei nº 11.638/07), as contas do Ativo Imobilizado serão classificadas da seguinte forma:
"Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos  destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou  exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que  transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.”
São contas do grupo Imobilizado:
 Imóveis: são os imóveis que fazem parte da empresa e que podem ser usados para o  desenvolvimento das atividades necessárias. Fazem parte:
 Imóveis: são os imóveis que fazem parte da empresa e que podem ser usados para o  desenvolvimento das atividades necessárias. Fazem parte:Terrenos: terrenos de uso da empresa.
Edificações: são construções de uma forma geral, como por exemplo, casas, prédios, viadutos e indústrias. É uma forma genérica de se referir às construções.
Etc.
 Máquinas e equipamentos: são as máquinas e equipamentos que a empresa usa para desenvolver as suas atividades. Ex.: Em uma padaria, o padeiro precisa usar as máquinas de fazer pães em grande escala para desenvolver o produto que venderá.
 Máquinas e equipamentos: são as máquinas e equipamentos que a empresa usa para desenvolver as suas atividades. Ex.: Em uma padaria, o padeiro precisa usar as máquinas de fazer pães em grande escala para desenvolver o produto que venderá. Móveis e utensílios: são os móveis e utensílios usados na companhia, como por exemplo, as  mesas e cadeiras da sala da administração de uma empresa, os utensílios  de uma empresa de restaurante (garfos, facas, pratos, colheres), entre  outros.
 Móveis e utensílios: são os móveis e utensílios usados na companhia, como por exemplo, as  mesas e cadeiras da sala da administração de uma empresa, os utensílios  de uma empresa de restaurante (garfos, facas, pratos, colheres), entre  outros. Veículos: são os carros, motos, camionetes, caminhões, etc. que são usados para o  desenvolvimento da companhia, seja para entrega de produtos,  deslocamento dos funcionários e para qualquer outra atividade da  empresa.
 Veículos: são os carros, motos, camionetes, caminhões, etc. que são usados para o  desenvolvimento da companhia, seja para entrega de produtos,  deslocamento dos funcionários e para qualquer outra atividade da  empresa. Ferramentas: qualquer instrumento usado para a realização de determinados trabalhos.  São usados para facilitar a realização de uma tarefa mecânica que  requer o uso de força. Ex.: chave de fenda, alicate, martelo, etc.
 Ferramentas: qualquer instrumento usado para a realização de determinados trabalhos.  São usados para facilitar a realização de uma tarefa mecânica que  requer o uso de força. Ex.: chave de fenda, alicate, martelo, etc. Reflorestamento e florestamento:   projetos de florestamento e reflorestamento de propriedade da  empresa, sendo dever dela ter cuidados permanentes como trabalhos de  plantio, capinação, irrigação, adubação, etc.
 Reflorestamento e florestamento:   projetos de florestamento e reflorestamento de propriedade da  empresa, sendo dever dela ter cuidados permanentes como trabalhos de  plantio, capinação, irrigação, adubação, etc.OBS.: Florestamento é usado quando há implantação de florestas em áreas que não eram florestadas naturalmente. Já o termo Reflorestamento é usado quando há implantação de florestas em áreas naturalmente florestais que, por ação antrópica ou natural, perderam suas características originais. É uma ação ambiental que visa repovoar áreas que tiveram a vegetação removida pelas forças da natureza, como incêndios e tornados ou ações humanas, como queimadas, exploração de madeira e expansão de áreas agrícolas.
 Minas e jazidas: exploração de minas e jazidas de minério e pedras preciosas, por exemplo, de uma empresa que trabalha com este devido fim.
 Minas e jazidas: exploração de minas e jazidas de minério e pedras preciosas, por exemplo, de uma empresa que trabalha com este devido fim. (-) Depreciação acumulada: conta redutora do ativo (clique aqui)
 (-) Depreciação acumulada: conta redutora do ativo (clique aqui)São  Intangíveis os bens que não podem ser tocados ou  vistos, já que são incorpóreos (não tem corpo). Eles possuem valor  econômico mas carecem de substância física (material), tendo o valor  patrimonial nos direitos de propriedade imaterial que são conferidos a  seus possuidores.
Segundo o inciso VI do artigo 179 da Lei 6.404/76 (incluído pela Lei nº 11.638/07), as contas no Intangível serão classificadas da seguinte forma:
"Os direitos que tenham por objeto bens  incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa  finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.”
Através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), foi aprovado o CPC 04 que trata de Ativos Intangíveis. Esta norma diz que as entidades devem  seguir as novas definições para o novo tratamento contábil  dos ativos  intangíveis, assim como também seguir os critérios para seu o  reconhecimento e  mensuração, bem como analisar e efetuar as divulgações  específicas referentes a  esses ativos (empresa deve reconhecer um  ativo intangível somente se determinados  critérios forem atendidos,  além de especificar como devem ser avaliados e quais  são as divulgações  necessárias para esse novo subgrupo do Ativo).
OBS.: O Intangível passou a existir e fazer parte do Balanço Patrimonial com  a chegada da Lei 11.638 de 2007.
São compreendidas, neste grupo, as despesas  incorridas durante o período de desenvolvimento, construção e  implantação de projetos, anteriores ao início das operações sociais  (fase pré-operacional). Também compreende as despesas incorridas com  pesquisas e desenvolvimento de novos produtos, métodos e fórmulas de  fabricação, modernização e reorganização da empresa. Ou seja, o  intangível se compõe de verdadeiras despesas que aguardam o tempo  próprio para serem computadas no resultado.
Esses ativos não estão refletidos nas    demonstrações financeiras, mas se    transformam em benefícios quando 
estão associados a alguma atividade ou ação da companhia.
estão associados a alguma atividade ou ação da companhia.
 Por exemplo: A capacidade de uma    marca alavancar vendas de um novo    produto demonstra o uso de um ativo    intangível na geração de benefícios.
OBS.: Caso não haja  condições de  reconhecer um ativo intangível este deve ser registrado como  despesa e  nem tudo o que é imaterial será  classificado no intangível. Ex.: tradição, história, reputação, etc.
São exemplos de Intangíveis:
 Softwares (sistemas aplicativos)
 Softwares (sistemas aplicativos) Fundo de comércio adquirido
 Fundo de comércio adquirido Marcas (É o nome  que a    empresa utiliza nos seus    produtos e serviços.  São conhecidos    e reconhecidos pelos    seus fornecedores e    clientes.   Ex.: Nike, Coca Cola,    Nestlé, etc.)
 Marcas (É o nome  que a    empresa utiliza nos seus    produtos e serviços.  São conhecidos    e reconhecidos pelos    seus fornecedores e    clientes.   Ex.: Nike, Coca Cola,    Nestlé, etc.) Patentes (Patentes são de    propriedades    incorpóreas e de uso    exclusivo, ou seja, significa    prevenir que os    competidores copiem    ou vendam a sua    invenção ou criação - "marca".)
 Patentes (Patentes são de    propriedades    incorpóreas e de uso    exclusivo, ou seja, significa    prevenir que os    competidores copiem    ou vendam a sua    invenção ou criação - "marca".) Direitos de exploração de serviços públicos (Mediante concessão ou permissão do Poder Público.)
 Direitos de exploração de serviços públicos (Mediante concessão ou permissão do Poder Público.) Direitos autorais
 Direitos autorais Licenças
 Licenças Etc.
 Etc.Informações Adicionais:
No intangível serão lançadas todas  as aplicações em conhecimento técnico (investimentos na formação dos  participantes da empresa, bolsas de estudos, etc.). Lançamos também o  valor referente ao goodwill (fundo de comércio) adquirido junto a terceiros.
Goodwill é a capacidade que o empreendimento tem de gerar lucros. É o conjunto  de  características, qualidades e diferenciais de uma empresa expressos  através de  sua capacidade de produzir riquezas. São exemplos de  características que compõe  o goodwill: marcas registradas, conhecimento  organizacional, credibilidade de  mercado, etc.
Uma das principais  características do goodwill é a de que ele não está refletido no Balanço  Patrimonial, não sendo  depreciável ou amortizável. Devido a isso, quanto maior  a identificação  dos ativos intangíveis como marcas e patentes, na contabilidade  menor  será o valor do goodwill no momento de sua avaliação, e  vice-versa,  justamente porque ele não é identificável no balanço e os  ativos  intangíveis são (Marcas, Pesquisas e Desenvolvimento e Goodwill são exemplos de ativos que não possuem existência limitada ou duração determinada).
Teste de Impairment (Teste de Recuperabilidade):  Tem  por objetivo apresentar de forma prudente o valor real líquido de  realização de  um ativo. Esta realização pode ser de forma direta ou  indireta,  respectivamente, por meio de venda ou de utilização nas  atividades. A essência  do teste de recuperabilidade é evitar que um  ativo esteja registrado por um  valor maior que o valor recuperável. O  teste busca verificar se o ativo não  está desvalorizado em relação ao  valor real. Um ativo estará desvalorizado  quando o valor contábil  registrado for maior que o valor recuperável, por venda  ou por uso.
  Contas Redutoras do Ativo
Também chamadas de retificadoras, as contas redutoras  são contas que, embora apareçam num determinado grupo patrimonial  (Ativo ou Passivo), têm saldo contrário em relação às demais contas  desse grupo. Desse modo, uma conta redutora do Ativo terá natureza  credora, bem como uma conta redutora do Passivo terá natureza devedora.  As contas retificadoras reduzem o saldo total do grupo em que aparecem. A  seguir, veremos algumas contas retificadoras do grupo Ativo:
  
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)
Quando uma empresa vende a prazo, ela corre o risco de receber ou não  o dinheiro devido pelo cliente. Certamente, ela não irá receber 100% do  valor em haver, ocorrendo assim a inadimplência.Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)
A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) existe para reconhecer essa parcela que a empresa não receberá de forma onerosa em seu resultado, representando uma "perda" de valor nos seus títulos a receber, afetando o seu Patrimônio Líquido. Ou seja, é a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência dos maus pagadores. Ex.: cheque sem fundos, cartões de crédito sem saldo, clientes que não pagarão, etc.
A PCLD é uma conta de natureza credora, fazendo parte do Ativo Circulante, grupo Disponibilidades. É uma conta redutora, ou seja, entra com saldo negativo no Ativo, deduzindo os valores a receber dos clientes (conta Duplicatas a receber).
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
  
D- Despesas com PCLD (despesas administrativas (DRE) / -PL)
C- PCLD (conta retificadora, saldo credor (Ativo) / -A)
D- Despesas com PCLD (despesas administrativas (DRE) / -PL)
C- PCLD (conta retificadora, saldo credor (Ativo) / -A)
OBS.: A  empresa deve considerar os fatores de risco conhecidos, para que se  possa estimar, criteriosamente, a expectativa de perdas com contas a  receber. Pode ser feito através da determinação do valor das perdas já  conhecidas com base nos clientes em concordata, falência ou dificuldades  financeiras ou ainda estabelecer um valor adicional de provisão para  cobrir perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas, tomando-se como  base a taxa de inadimplência ocorrida nos anos anteriores.
Exemplo
- Percentual médio de perdas ocorridas nos três  últimos exercícios, em relação ao saldo da conta Clientes na data do  balanço de encerramento: 3%
- Empresa titular de $5.000.000,00 em Duplicatas a receber
*Valor da provisão:
$5.000.000,00 x 3% = $150.000,00
Sendo assim:
D- Despesa com PCLD....$150.000,00
C- PCLD........................$150.000,00
  
Provisão para ajuste ao valor de mercado
C- PCLD........................$150.000,00
Provisão para ajuste ao valor de mercado
 É conta redutora da conta Estoques (no Ativo  Circulante). Tem por finalidade eliminar dos estoques a parcela dos  custos que provavelmente não é recuperável. Essa conta prevê prováveis  perdas resultantes de estragos, deterioração, obsoletismo, redução nos  preços de venda ou de reposição do estoque.
A constituição desta provisão é feita com base no Princípio de Avaliação de Estoque,  que é assim determinado: custo ou mercado, dos dois o menor. De acordo  com esse princípio, as perdas devem ser reconhecidas no resultado do  exercício em que ocorreram e não no exercício em que a mercadoria  (produto) é vendida, reposta ou transformada em sucata. 
A constituição desta provisão gera um lançamento a  crédito nessa conta e a contrapartida  é lançada na demonstração de  resultado (DRE), no grupo de Despesas Operacionais.
  
Provisão para perdas prováveis na realização de investimentos
Provisão para perdas prováveis na realização de investimentos
É conta retificadora da conta Participações em outras  empresas (Ativo Não Circulante, grupo Investimentos). Deverá ser  constituída no exercício social quando, nas empresas investidas, houver  perdas de difícil ou improvável recuperação. Ou seja, quando essa perda  estiver comprovada como permanente.
  
Depreciação acumulada
Depreciação acumulada
 É a diminuição do valor de um bem, resultante do  desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal. Ou seja, é o  motivo de perda de valor ao passar do tempo, por ter surgido um melhor  (desvalorização). A depreciação é o registro da perda de materiais da  empresa (desgaste de bens materiais/tangíveis).
A depreciação ocorre apenas nos bens materiais classificados no Ativo Imobilizado e nos bens de renda classificados no grupo de Investimentos do Ativo Não Circulante (ex.: imóveis alugados). Ela pode ser calculada mensalmente ou no final do  ano, por ocasião da Apuração do Resultado do Exercício (ARE).
OBS.: Obsolescência se dá em função de novos inventos.  Um bem obsoleto é um bem antiquado, ultrapassado, fora de moda (na  Legislação Tributária é fixado métodos, prazos e critérios para tal).
Taxa de depreciação: percentual fixado em função do tempo de vida útil do bem.
| Conta | Taxa (ao ano) | Vida útil | 
| Veículos | 20% a.a. | 5 anos | 
| Imóveis (prédios) | 4% a.a. | 25 anos | 
| Móveis e utensílios | 10% a.a. | 10 anos | 
| Computadores e periféricos | 20% a.a. | 5 anos | 
| Máquinas e equipamentos | 10% a.a. | 10 anos | 
| Terreno | Não deprecia | ----------- | 
OBS.: Softwares tem taxa de AMORTIZAÇÃO de 50% a.a. (sofrem amortização e não depreciação).
Segue abaixo dois exemplos de como se calcula a depreciação de um bem.
Exemplo 1
Bem: Veículos
Valor: $45.000 (valor de aquisição)
Taxa de depreciação: 20% a.a. (ao ano)
$45.000 x 20% a.a. = $9.000 --> valor da depreciação
 
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
D- Despesa com depreciação (-PL)
C- Depreciação acumulada veículos (-A)
C- Depreciação acumulada veículos (-A)
Exemplo 2
Bem: Móveis e utensílios
Valor: $6.000 (valor de aquisição)
Taxa de depreciação: 10% a.a. (ao ano)
$6.000 x 10% a.a. = $600 --> valor da depreciação
 
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
D- Despesa com depreciação (-PL)
C- Depreciação acumulada móveis e utensílios (-A)
C- Depreciação acumulada móveis e utensílios (-A)
Depreciação de bens adquiridos usados
Quando o bem adquirido for usado, deverá ser usado o maior prazo dentre os seguintes:
- metade do prazo de vida útil do bem quando adquirido novo;
- restante da vida útil do bem, considerando este em relação à primeira instalação ou utilização desse bem.
Exemplo: Um maquinário foi adquirido novo em 10/05/96.   Vida útil: 4 anos.   Estará totalmente depreciado em 10/05/2000. Em 10/08/98, a empresa ABC compra este veículo usado.
Sendo assim: O tempo usado para se realizar a depreciação desse maquinário será de 2 anos na empresa, sendo a taxa de 50% ao ano.
- Vida útil do bem: 4 anos.
- Metade da vida útil do bem: 2 anos ou 24 meses.
- Tempo de vida útil restante do bem: de 10/08/98 a 10/05/2000 (21 meses).
OBS.: Se a empresa  adquirir um bem que já sofreu depreciação total (onde o prazo de vida  útil já se esgotou), porém esse bem ainda pode ser utilizá-lo, a empresa  que o adquirir não poderá utilizar mais a depreciação, visto que foi  depreciado totalmente pela empresa que o adquiriu anteriormente.
Para tirar mais dúvidas sobre este assunto, acesse o site:
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2003/pergresp2003/pr460a473.htm
    
Exaustão acumulada
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2003/pergresp2003/pr460a473.htm
Exaustão acumulada
É a importância referente à diminuição do valor dos recursos naturais (minérios e outros), resultantes da sua exploração.
Toda e qualquer jazida de minério possui uma  capacidade produtiva, ou seja, uma produção limitada de minérios, e a  exaustão é o valor da parcela que reduz essa produção. À medida que se  extraem os minérios, a jazida vai se exaurindo.
Lançamento contábil:
É o valor correspondente à recuperação de um  investimento feito em bens intangíveis, ou de valores aplicados em  despesas que contribuam para a formação de resultados de mais de um  exercício contábil e que serão lançados como custo ou encargo em cada  exercício.
Ou seja, é a perda do valor econômico do capital  aplicado em bens intangíveis do Ativo, necessários a manutenção da  empresa. É o desgaste de bens imateriais (tem o mesmo sentido que a depreciação).
Os principais bens sujeitos à amortização pertencem ao Ativo Não Circulante (grupo Imobilizado e Intangível). Ex.: marcas e patentes, ponto  comercial ou fundo de comércio, benfeitorias executadas em prédios de  terceiros, direitos autorais, etc.
O valor total da amortização não poderá ser superior ao custo de aquisição do bem ou do direito.
Quotas de amortização: será determinada pela aplicação da taxa anual de amortização sobre o valor original do capital aplicado.
  Taxa anual de amortização:  será fixada tendo em vista o número de anos restantes de existência do  direito e o número de períodos em que deverão ser usufruídos os  benefícios decorrentes das despesas registradas no Ativo Intangível.
  Prazo mínimo e máximo: RIR fixa em cinco anos o prazo mínimo de amortização e a Lei 6.404/76 diz que o prazo não deve ser superior a dez anos.
D- Despesa com amortização (-PL / DRE)
C- Amortização Acumulada (-A)
Exemplo
Suponhamos que a conta Benfeitorias em bens de terceiros apresente saldo de R$40.000,00, o qual deve ser amortizado a taxa de 10% a.a.
Assim temos:
Taxa x valor do bem/100 = Quota de amortização
0,10 x R$40.000,00 = R$4.000,00
R$4.000,00/100 = R$40,00
Sendo assim:
D- Despesa com amortização......R$40,00
C- Amortização acumulada..........R$40,00
Etc.C- Amortização acumulada..........R$40,00
 fonte:socontabilidade
Tags:
Contábil
 
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