A final em jogo único disputada em uma sede pré-definida parece estar voltando a ganhar força na Conmebol. Após resistências dentro da própria entidade, o presidente Alejandro Dominguez parece ter conseguido apoio de boa parte dos clubes e aumentou a pressão para que a final da Libertadores a partir de 2018 passe a ter apenas um jogo.
O presidente da Conmebol usa como base a UEFA Champions League, que nesta temporada foi decidida em Cardiff, no País de Gales. No entanto, a comparação entre as competições parece ser absurda, já que existem muitas diferenças entre os continentes sul-americano e o europeu.
A começar pelas grandes distâncias percorridas pelos clubes na própria Libertadores, o que dificulta não só os clubes como principalmente os torcedores das equipes. Sem conseguir acompanhar a sua equipe na decisão no seu quintal, a final pode se tornar um jogo para torcedores das classes mais abastadas financeiramente, já que além dos altos valores dos ingressos, os torcedores teriam que pagar por transporte e estadia, somente para acompanhar o seu time na decisão da competição. Isso sem falar nas crises econômicas que os países do continente sul-americano passam no momento que não ajudam a migração local entre os países como existe em boa parte da Europa.
Além disso, vale lembrar que poucas cidades possuem estruturas ideais para abrigar um evento como planeja a Conmebol. Ao contrário dos estádios e arenas do velho continente para sediar a final da Champions, são poucos os estádios no nosso continente que estariam preparados hoje para receber uma final única de Libertadores.
O risco também de baixo público é grande já que existe uma enorme alternância nas equipes que chegam até a final e que são campeãs no torneio. Basta recordar que em 2016, a final foi decidida entre o Atlético Nacional, da Colômbia, e o Independiente Del Valle, do Equador e as duas equipes dificilmente conseguiriam encher o estádio do Maracanã em uma decisão com uma sede pré-definida em jogo único.
O presidente da Conmebol usa como base a UEFA Champions League, que nesta temporada foi decidida em Cardiff, no País de Gales. No entanto, a comparação entre as competições parece ser absurda, já que existem muitas diferenças entre os continentes sul-americano e o europeu.
A começar pelas grandes distâncias percorridas pelos clubes na própria Libertadores, o que dificulta não só os clubes como principalmente os torcedores das equipes. Sem conseguir acompanhar a sua equipe na decisão no seu quintal, a final pode se tornar um jogo para torcedores das classes mais abastadas financeiramente, já que além dos altos valores dos ingressos, os torcedores teriam que pagar por transporte e estadia, somente para acompanhar o seu time na decisão da competição. Isso sem falar nas crises econômicas que os países do continente sul-americano passam no momento que não ajudam a migração local entre os países como existe em boa parte da Europa.
Além disso, vale lembrar que poucas cidades possuem estruturas ideais para abrigar um evento como planeja a Conmebol. Ao contrário dos estádios e arenas do velho continente para sediar a final da Champions, são poucos os estádios no nosso continente que estariam preparados hoje para receber uma final única de Libertadores.
O risco também de baixo público é grande já que existe uma enorme alternância nas equipes que chegam até a final e que são campeãs no torneio. Basta recordar que em 2016, a final foi decidida entre o Atlético Nacional, da Colômbia, e o Independiente Del Valle, do Equador e as duas equipes dificilmente conseguiriam encher o estádio do Maracanã em uma decisão com uma sede pré-definida em jogo único.
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