© Marcos Corrêa/Presidência da República Presidente Michel Temer disse que a reforma da Previdência não traz "nenhum" prejuízo aos mais pobres em entrevista concedida ao apresentador Carlos Massa, do SBT
De acordo com Temer, a reforma da Previdência não traz "nenhum" prejuízo aos mais pobres. Além disso, "quem já se aposentou não perde nenhum direito", frisou. Com relação à aposentadoria rural, o presidente comentou que o governo está "mantendo basicamente o que existe". "Ouvimos o Congresso Nacional, que disse que não poderia negociar (a aposentadoria rural). A questão do trabalhador continua igual, sem prejuízos."
Ainda em relação à reforma da Previdência, tema que ocupou a maior parte dos 30 minutos de entrevista, Temer disse que haverá "igualdade" entre funcionários públicos e privados. "Políticos não terão aposentadoria diferenciada. Essa reforma deveria ter acontecido há 10 anos. Alguns países tiveram de congelar salários de servidores e de aposentados por quatro ou cinco anos para realizar a reforma da Previdência."
Para o presidente, caso tal reforma não passe no Congresso, o "desemprego não vai diminuir". "O desemprego já está caindo e cairá substancialmente mais após a reforma da Previdência." Por fim, Temer garantiu que aposentados com até dois salários mínimos poderão acumular pensão por morte.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 28, indicam que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em março de 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Com isso, a população desempregada atingiu o recorde de 14,2 milhões de pessoas.
Contribuição sindical. Indagado sobre o fim do imposto sindical, Temer desconversou. "Não entrei nessa história, quando remetemos o projeto de reforma, não tocamos no assunto. Isso foi acordados entre patrões e empregados. Não cogitamos imposto sindical, mas lá no Congresso pediram a eliminação, que será debatida."
Para o presidente, "o povo quer política de resultados". "Se o teto dos gastos der certo com a reforma da Previdência, e o emprego voltar, isso é resultado", avaliou. Para ele, "o emprego volta quando completarmos as reformas da Previdência e trabalhista". "Quero ser conhecido como o presidente que melhorou as condições econômicas, que fez as grandes reformas, que permitiu que os próximos governos não encontrem o País como encontramos", concluiu.
Leia mais notícias em www.vocebeminformado.com, siga nossa página no Facebook, e veja nossos vídeos no Youtube. Você também pode enviar informações à Redação do vocebeminformado.com pelo email: redacao@vocebeminformado.com
Estadão
Tags:
Política