Em 2015, eram pouco mais de oito mil. Um número já considerado escandaloso. Agora, com a liberação do Banco do Brasil, atendendo sentença judicial, diga-se, a relação dos tais codificados do Governo Ricardo Coutinho saltou para mais de 21 mil. Um exército que, apenas a título de comparação, é três vezes maior que o número de policiais militares na Paraíba.
É difícil estimar o tamanho da conta. Talvez ultrapasse os R$ 50 milhões. São dois listões, com mais de 700 páginas. São vencimentos que vão até R$ 20,8 mil. Mas, há vários codificados com salários bem elevados de R$ 13 mil a R$ 18 mil. O Banco do Brasil, por uma razão ainda insondável, liberou a lista sob pressão, após ação movida pelo defensor José Espínola da Costa, que, desde 2016, luta na Justiça para obter a relação…
E só foi liberada graças a uma decisão de busca e apreensão da Justiça. O detalhe é que a relação fornecida pelo Banco do Brasil não está em ordem alfabética, não traz o total da folha dos codificados, tampouco consta o local de “trabalho” deles. Pode não ter sido, mas deu a impressão de ter liberado assim pra dificultar a identificação dos integrantes desse “Enem” de privilégios.
O listão foi distribuído à Imprensa, na manhã desta quarta (dia 29), por Espínola.
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