Suposto infiltrado do Exército em protestos de SP é alvo de 3 investigações

Reprodução/SBT
O capitão do Exército William Pina Botelho se apresentaria nas redes sociais como "Balta Nunes"
Ao menos três instâncias diferentes de poder no país investigam se um capitão do Exército agiu como infiltrado entre manifestantes contrários ao governo de Michel Temer, nas últimas semanas, em protestos de rua na cidade de São Paulo. Além do próprio Ministério da Defesa, que afirma ter aberto processo administrativo no Exército para apurar o caso, a ação do capitão Willian Pina Botelho sob o codinome "Baltazar Nunes" é alvo de investigação também por parte do MPE-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) e da Câmara dos Deputados.
O caso foi revelado em reportagens dos sites Ponte e El País Brasil após o protesto "Fora Temer" do último dia 4 em São Paulo.
Nesta terça (20), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara debateu requerimentos para convocar os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Alexandre de Moraes (Justiça), além do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, para prestar esclarecimentos "sobre a possível prática de 'crime de espionagem', crime de abuso de autoridade, crime de falsidade ideológica e ato de improbidade administrativa, dentre outras infrações".Os requerimentos de convocação devem ser votados em outubro.
"As manifestações são pacíficas e são um direito das pessoas. Não podemos aceitar esse tipo de invasão por parte do Estado –isso não condiz com o Estado democrático e de respeito aos direitos humanos e coletivos", afirmou o deputado Nilto Tatto (PT-SP), titular da comissão.

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